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Paracoccidiodomicose - Blastomicose Sul-americana

Aspectos Clínicos e Epidemiológicos

Micose profunda, grave, que, na forma crônica, é conhecida como "tipo adulto" e, na forma aguda ou sub-aguda, como "tipo juvenil". A 1° caracteriza-se por comprometimento pulmonar, lesões ulceradas de pele, mucosas (oral, nasal, gastrointestinal), linfadenopatia; na forma disseminada, pode acometer todas as vísceras, sendo freqüentemente afetada a supra-renal. A 2° é rara e compromete o sistema fagocítico-mononuclear com disfunção da MO. Na cavidade oral, evidencia-se uma estomatite, com pontilhado hemorrágico fino, conhecida como "estomatite moriforme de Aguiar-Pupo".



Agente etiológico

Paracoccidiodes brasiliensis, um fungo dimorfo.

Reservatório

O solo e poeira carregados de fungo em suspensão, normalmente em meio rural (mas pode ocorre em meio urbano).

Modo de Transmissão

Por inalação do fungo. A contaminação através de ferimentos cutâneos e nas mucosas é extremamente rara.

Período de Incubação

Pode ir de 1 mês até muitos anos.

Período de Transmissibilidade

Não há caso descrito de transmissão pessoa a pessoa.

Complicações

Neuroparacoccidioidomicose, caracterizada por comprometimento do parênquima e dos folhetos que revestem o SNC. As formas pulmonares podem evoluir para insuficiência respiratória crônica.

Diagnóstico

É clínico e laboratorial. Esse último é feito com o achado do parasita, que se apresenta como células arredondadas, de dupla parede, birrefringente, com ou sem gemulação. Quando há gemulação múltipla, o parasita toma aspecto de "roda de leme". Provas sorológicas, como a imunodifusão e histopatologia, podem ser empregadas.

Diagnóstico Diferencial

É feito com as outras micoses profundas que compõem a Sd. Verrucosa (TB, Esporotricose, Leishmaniose Tegumentar Americana, Cromomicose) e Sífilis. Nas formas linfáticas, deve-se diferenciar do linfoma de Hodgkin e outras neoplasias.

Tratamento

Sulfametoxazol + Trimetroprim
Cetoconazol
Fluconazol: melhor opção para o tratamento da neuroparacoccidioidomicose, pela sua alta concentração no SNC.
Anfotericina B

Características Epidemiológicas

Doença endêmica nas regiões tropicais da América do Sul, comum no Brasil em relação a outros países. Freqüente em trabalhadores rurais, agricultores, operários da construção civil. Incide mais em homens que em mulheres, pois o fungo, sofrendo ação do hormônio feminino 17-b -estradiol, torna-se incapaz de se transformar em levedura, essencial para induzir a doença. A faixa etária de maior incidência encontra-se entre 30-50 anos.

Vigilância Epidemiológica

Por não dispor de instrumento de prevenção, essa doença não é objeto de vigilância epidemiológica rotineiramente. No Brasil, tem-se registro de Ý 50 casos de paracoccidioidomicose associados à AIDS, o que coloca essa infecção como mais um dos indicadores daquela Sd.

Notificação

Não é uma DNO.

Medidas de Controle

Não há medidas de controle disponíveis. Deve-se tratar os doentes precoce e corretamente, visando impedir a evolução da doença e suas complicações. Indica-se desinfecção concorrente dos exudatos, artigos contaminados e limpeza terminal.

Fonte: FUNASA

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