Descrição
Micose profunda sistêmica, que se apresenta como uma meningite subaguda ou crônica. Pode haver comprometimento ocular, pulmonar, ósseo e, as vezes, da próstata. A pele pode estar envolvida com manifestações de lesões acneiformes, ulcerações ou massas subcutâneas que simulam tumores.
Agente Etiológico
O fungo Criptococo neoformans, vinculada à imunodeficiência, de ocorrência universal.
Reservatório
É um fungo saprófita que vive no solo e nas árvores e é isolado nos excrementos dos pombos.
Modo de Transmissão
Inalação.
Período de Incubação
Desconhecido. O comprometimento pulmonar pode anteceder em anos ao acometimento cerebral.
Período de Transmissibilidade
Não há transmissão homem a homem, nem de animais ao homem.
Complicações
O fungo pode viver como saprófita na árvore brônquica, podendo expressar-se na vigência de imunodeficiência. De 5-10% dos HIVs são acometidos por essa micose. A meningite por criptococo, se não tratada a tempo, pode levar à morte.
Diagnóstico
O Dx é clínico e a confirmação se faz com a evidenciação do criptococo através do uso de "tinta da China" (nanquim), que torna visíveis formas encapsuladas e em gemulação. Essa técnica é a consagrada para Dx das meningites criptocócicas (exame do LCR). Pode-se isolar o criptococo na urina ou no pus. A sorologia, no LCR e no soro, e a histopatologia podem ser úteis.
Diagnóstico Diferencial
Toxoplasmose, TB, meningoencefalites, sífilis, sarcoidose, histoplasmose e linfomas.
Tratamento
Anfotericina B, durante 6 semanas, com todos os cuidados que envolvem o uso desse medicamento. O fluconazol também é recomendado como alternativa.
Características Epidemiológicas
Doença cosmopolita, de ocorrência esporádica. Acomete adultos e é 2 vezes mais freqüente em homens. A infecção pode ocorrer em animais (gatos, cavalos, vacas). A suscetibilidade é geral, mas parece que a raça humana tem uma notável resistência. A suscetibilidade com o uso de corticóides, na AIDS, Hodgkin e Sarcoidose.
Vigilância Epidemiológica
Objetivos
Dx e tratar adequadamente todos os casos, devendo-se estar atento para o fato de que a criptococose não se manifesta em imunocompetentes. Seu aparecimento deve servir de evento sentinela, levando à busca de sua associação à imunodepressão (linfomas, leucemias, uso de corticóides, AIDS, transplantes e desnutrição severa).
Notificação
Não é doença de notificação compulsória. A investigação pode ser feita no sentido de se buscar sua associação à imunodeficiência e para implantar as medidas de controle disponíveis.
Medidas de Controle
A medida prevenível conhecida é umidificar os locais onde há enorme acúmulo de fezes de pombos, para evitar que o fungo se disperse por aerosol. Não há necessidade de notificação e de isolamento dos doentes. As medidas de desinfecção de secreção e fômites devem ser as de uso hospitalar rotineiro.
Micose profunda sistêmica, que se apresenta como uma meningite subaguda ou crônica. Pode haver comprometimento ocular, pulmonar, ósseo e, as vezes, da próstata. A pele pode estar envolvida com manifestações de lesões acneiformes, ulcerações ou massas subcutâneas que simulam tumores.
Agente Etiológico
O fungo Criptococo neoformans, vinculada à imunodeficiência, de ocorrência universal.
Reservatório
É um fungo saprófita que vive no solo e nas árvores e é isolado nos excrementos dos pombos.
Modo de Transmissão
Inalação.
Período de Incubação
Desconhecido. O comprometimento pulmonar pode anteceder em anos ao acometimento cerebral.
Período de Transmissibilidade
Não há transmissão homem a homem, nem de animais ao homem.
Complicações
O fungo pode viver como saprófita na árvore brônquica, podendo expressar-se na vigência de imunodeficiência. De 5-10% dos HIVs são acometidos por essa micose. A meningite por criptococo, se não tratada a tempo, pode levar à morte.
Diagnóstico
O Dx é clínico e a confirmação se faz com a evidenciação do criptococo através do uso de "tinta da China" (nanquim), que torna visíveis formas encapsuladas e em gemulação. Essa técnica é a consagrada para Dx das meningites criptocócicas (exame do LCR). Pode-se isolar o criptococo na urina ou no pus. A sorologia, no LCR e no soro, e a histopatologia podem ser úteis.
Diagnóstico Diferencial
Toxoplasmose, TB, meningoencefalites, sífilis, sarcoidose, histoplasmose e linfomas.
Tratamento
Anfotericina B, durante 6 semanas, com todos os cuidados que envolvem o uso desse medicamento. O fluconazol também é recomendado como alternativa.
Características Epidemiológicas
Doença cosmopolita, de ocorrência esporádica. Acomete adultos e é 2 vezes mais freqüente em homens. A infecção pode ocorrer em animais (gatos, cavalos, vacas). A suscetibilidade é geral, mas parece que a raça humana tem uma notável resistência. A suscetibilidade com o uso de corticóides, na AIDS, Hodgkin e Sarcoidose.
Vigilância Epidemiológica
Objetivos
Dx e tratar adequadamente todos os casos, devendo-se estar atento para o fato de que a criptococose não se manifesta em imunocompetentes. Seu aparecimento deve servir de evento sentinela, levando à busca de sua associação à imunodepressão (linfomas, leucemias, uso de corticóides, AIDS, transplantes e desnutrição severa).
Notificação
Não é doença de notificação compulsória. A investigação pode ser feita no sentido de se buscar sua associação à imunodeficiência e para implantar as medidas de controle disponíveis.
Medidas de Controle
A medida prevenível conhecida é umidificar os locais onde há enorme acúmulo de fezes de pombos, para evitar que o fungo se disperse por aerosol. Não há necessidade de notificação e de isolamento dos doentes. As medidas de desinfecção de secreção e fômites devem ser as de uso hospitalar rotineiro.