Placenta prévia

A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes.

O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a oxigenação do bebê, colocando-o em perigo.

Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia, entre as quais a idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas e cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.

Estudos mostram que há um aumento na frequência de placenta prévia entre as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos que a mulher fumou cigarros anteriormente.

O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultrassom e ajuda o médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da placenta.

Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do hospital, se o acesso ao hospital for fácil.

Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de várias transfusões sanguíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se deixar o parto normal, a placenta tende-se a se desprender com muita antecipação e isso pode impedir o fornecimento de oxigênio ao feto.

Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos

 Placenta normal
 Placenta prévia parcial
Placenta prévia total

Autora: Ana Carolina Correia Magalhães

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