A diminuição da força muscular é o sinal motor mais importante nos doentes neurocirúrgicos.
A avaliação da força muscular de determinado segmento deve ser feita em função do que se espera daquele grupo muscular e das condições gerais do doente, é efetuada no sentido caudal.
Comparar sempre a força de um músculo com o seu oposto e não comparar a força com a do avaliador.
Músculos flexores e extensores dos braços, mãos, pernas e pés são testados através de movimentos de “puxar” e “empurrar” a mão do avaliador.
Escala de avaliação da força muscular (COUNCIL)
0. Sem movimentos visíveis. Paralisia total.
1. Esboço de contração visível ou palpável, mas sem movimento.
2. Movimenta a articulação, não vence a gravidade.
3. Movimentos contra a gravidade, não vence a resistência.
4. Movimentos ativos contra a gravidade e resistência. Força menor que o esperado.
5. Força normal.
Nos doentes inconscientes ou não colaboradores utiliza-se a escala de coma de Glasgow.
Fonte: Ana Silva*, Marta Rocha*, Paula Topa*
THELAN, Lynne A. Et. Al. – “Enfermagem em Cuidados Intensivos: Diagnóstico e Intervenção”. Lusodidacta, 1993