O Combitube é um tubo de duplo lúmem com 02 balonetes (proximal orofaríngeo e distal). Um lúmem se assemelha ao obturador esofágico, com fundo cego e perfurações laterais na altura da faringe. O outro lúmem apresenta a extremidade distal aberta similar a um tubo traqueal convencional.
O Combitube é introduzido às cegas e permite adequada ventilação independentemente de sua posição ser esofágica ou traqueal.
O Combitube é introduzido às cegas e permite adequada ventilação independentemente de sua posição ser esofágica ou traqueal.
Combitube |
Técnica de inserção
1- O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal horizontal com pescoço em posição neutra (não olfativa).O operador se coloca ao lado da cabeça, com o polegar na orofaringe pinçando a língua contra a mandíbula e abrindo a boca o máximo possível.
2- O uso de laringoscópio, com a finalidade de elevar a mandíbula, facilita a inserção e diminui a incidência de complicações.
Inserção do Combitube |
3- Inserir às cegas, até que a marca de referência esteja alinhada com os dentes incisivos.
4- Testar a ventilação no lúmen azul, mais longo (cuja extremidade distal termina em fundo cego).
Se a ausculta pulmonar for positiva, é sinal que o tubo esôfago-traqueal ganhou posição esofágica, o que ocorre em 94 a 99% das vezes. Se os sons pulmonares não forem audíveis, provavelmente o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal.
5- Se ventilando pelo lúmen azul, a ausculta de sons pulmonares for negativa e apresentar distensão gástrica, o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal. Neste caso, conectar o sistema de ventilação ao lúmen transparente, mais curto, e manter a ventilação como um tubo traqueal convencional.
As contra-indicações são:
1) pacientes com altura abaixo de 1,40m;2) reflexos laríngeos presentes;
3) patologia esofagiana conhecida (neoplasia, varizes, estenose e trauma);
4) ingestão de substâncias cáusticas
Complicações do tubo esôfago-traqueal:
1) dor, disfagia;2) edema, laceração e hematoma de mucosa orofaríngea;
3) edema de língua;
4) lesão de seio piriforme;
5) enfisema subcutâneo, pneumomediastino e pneumoperitônio;
6) laceração de esôfago.
Fonte
Se a ausculta pulmonar for positiva, é sinal que o tubo esôfago-traqueal não ganhou posição esofágica. Se os sons pulmonares não forem audíveis, provavelmente o tubo esôfago-traqueal ganhou posição esofágica.A informação acima está trocada.
ResponderExcluirPrezado anônimo, você está enganado, o correto é como está no texto:
ResponderExcluirSe a ausculta pulmonar for positiva, é sinal que o tubo esôfago-traqueal ganhou posição esofágica, o que ocorre em 94 a 99% das vezes. Se os sons pulmonares não forem audíveis, provavelmente o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal.
Acompanhe o texto seguinte e também as imagens você entenderá melhor.