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O Papel Essencial dos Enfermeiros no Monitoramento Pós-Anestesia



Após qualquer cirurgia que requeira anestesia, os enfermeiros desempenham um papel crucial no monitoramento pós-anestesia, assegurando uma transição suave do centro cirúrgico para a recuperação. Vamos explorar o papel vital dos enfermeiros nesse processo, enfatizando o monitoramento de sinais vitais e a detecção precoce de complicações para garantir uma recuperação segura e eficaz.
Monitoramento Rigoroso de Sinais Vitais:

Frequência Cardíaca: Os enfermeiros monitoram de perto a frequência cardíaca para detectar qualquer alteração que possa indicar complicações, como sangramento ou reações adversas à anestesia.


Pressão Arterial: A pressão arterial é um indicador vital durante a recuperação pós-anestesia. Flutuações podem indicar desidratação, hemorragia ou outras complicações.


Respiração e Saturação de Oxigênio: A taxa respiratória e a saturação de oxigênio são avaliadas para garantir uma adequada oxigenação dos tecidos. Qualquer dificuldade respiratória é monitorada e tratada prontamente.
Vigilância para Detecção Precoce de Complicações:

Avaliação da Incisão Cirúrgica: Os enfermeiros examinam regularmente a incisão cirúrgica em busca de sinais de infecção, hemorragia ou deiscência. Mudanças na cor, inchaço ou drenagem anormal são prontamente notadas.


Controle da Dor: A avaliação contínua da dor é essencial. Os enfermeiros garantem que os protocolos de controle da dor estejam eficazes para evitar desconforto excessivo que possa indicar complicações.


Monitoramento da Diurese: A produção de urina é monitorada para avaliar a função renal e garantir que os rins estejam funcionando adequadamente após a cirurgia.


Observação de Sinais Gerais de Complicações: Os enfermeiros estão atentos a sinais gerais de complicações, como febre, náusea persistente, vômitos ou alterações no estado mental, que podem indicar problemas pós-operatórios.
Comunicação com a Equipe Médica:

Relato Imediato de Alterações: Os enfermeiros comunicam imediatamente à equipe médica quaisquer alterações significativas nos sinais vitais ou sintomas que possam indicar complicações, garantindo intervenções rápidas.


Colaboração Interprofissional: Os enfermeiros trabalham em colaboração estreita com a equipe cirúrgica e outros profissionais de saúde para garantir uma abordagem integrada e abrangente para o cuidado do paciente.

Ao desempenhar esse papel essencial no monitoramento pós-anestesia, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na promoção de uma recuperação segura e bem-sucedida após a cirurgia. A vigilância constante e a detecção precoce de complicações são pilares fundamentais para garantir a saúde e o conforto do paciente nessa fase inicial da recuperação.

Emergências Hipertensivas: Cuidados Cruciais de Enfermagem

A hipertensão arterial, comumente conhecida como pressão alta, é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Em alguns casos, a hipertensão pode levar a emergências médicas graves, exigindo atenção imediata. Nesta postagem, exploraremos as emergências hipertensivas e os cuidados de enfermagem essenciais para lidar com essas situações críticas.


O que são Emergências Hipertensivas?

Emergências hipertensivas ocorrem quando a pressão arterial atinge níveis perigosamente elevados, colocando o paciente em risco de complicações graves, como derrame, ataque cardíaco ou insuficiência renal. Essas situações exigem intervenção médica imediata e são classificadas em duas categorias principais: hipertensão arterial sistêmica e urgência hipertensiva.


1. Hipertensão Arterial Sistêmica:

- A pressão arterial sistólica geralmente excede 180 mmHg.

- Pode causar danos aos órgãos, como o cérebro, coração e rins.

- Requer intervenção médica imediata.



2. Urgência Hipertensiva:

- Pressão arterial elevada sem evidência imediata de danos aos órgãos.

- Pressão sistólica geralmente entre 180 e 220 mmHg.

- Exige monitoramento cuidadoso e tratamento rápido.



Cuidados de Enfermagem em Emergências Hipertensivas:



1. Avaliação Rápida:

- Avalie a pressão arterial, pulso e sinais vitais.

- Obtenha informações sobre a história médica do paciente.



2. Administração de Medicamentos:

- Administre medicamentos anti-hipertensivos conforme prescrito pelo médico.

- Monitorize os efeitos colaterais e ajuste a medicação conforme necessário.



3. Monitoramento Contínuo:

- Monitorize continuamente os sinais vitais.

- Observe qualquer alteração nos sintomas ou no estado do paciente.



4. Restrição de Atividade:

- Restrinja a atividade do paciente para reduzir a carga cardíaca.

- Incentive o repouso absoluto, se necessário.



5. Controle de Fluidos:

- Monitore e restrinja a ingestão de líquidos, conforme indicado.

- Evite fluidos com alto teor de sódio.



6. Colaboração Interprofissional:

- Comunique prontamente qualquer alteração significativa no estado do paciente.



7. Educação do Paciente:

- Forneça informações ao paciente sobre a importância do seguimento do tratamento.

- Destaque a necessidade de mudanças no estilo de vida para controlar a hipertensão.



Conclusão:

As emergências hipertensivas exigem ação rápida e coordenação eficiente da equipe de saúde. Os enfermeiros desempenham um papel crucial na prestação de cuidados imediatos e na monitorização contínua dos pacientes. Ao compreender e implementar esses cuidados, é possível contribuir significativamente para a recuperação do paciente e prevenir complicações a longo prazo associadas à hipertensão arterial. A colaboração interprofissional e a educação do paciente são fundamentais para um tratamento abrangente e eficaz.



Lembre-se sempre de buscar orientação médica específica e referenciar fontes confiáveis ao fornecer informações sobre condições de saúde.

Parada cardiorrespiratória novas diretrizes para adultos

A PCR é definida como interrupção da circulação sanguínea em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes, acometendo pessoas em qualquer ambiente, sendo originada por diversas etiologias, como hipertensão, cardiopatias, obstrução das vias aéreas por corpos estranhos, acidentes e complicações dos anestésicos locais.

O Suporte Básico de Vida (SBV) é um protocolo de atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e a realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de manter a vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte especializada.

No ambiente intra-hospitalar, a parada cardiorrespiratória geralmente está associada a quadros circulatórios ou respiratórios que se agravam e pode ser prevista e evitada através da vigilância e de medidas de prevenção e tratamento precoce, além do acionamento da equipe de ressuscitação.

Já no ambiente extra-hospitalar, a maioria das PCR acontecem de forma súbita e em decorrência de problemas cardíacos subjacentes. A chance de sobrevivência nesses casos está associada ao rápido reconhecimento da PCR, acionamento do serviço médico de emergência, início das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso do desfibrilador externo automático (DEA), quando disponível, pelo socorrista leigo.

Cadeia de sobrevivência da American Heart Association na parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCREH) em adultos


Cadeia de sobrevivência da AHA na parada cardiorrespiratória intra-hospitalar (PCRIH) em adultos
Sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) em Adultos

C – Checagem: As compressões devem ser feitas em ciclos de 30 compressões, intercalados com a ventilação, ou contínuas, na frequência de 100 a 120 compressões por minuto, com uma profundidade de 5 cm, permitindo o retorno do tórax após cada compressão. O socorrista que está realizando a compressão deve ser substituído a cada dois minutos ou antes, se houver cansaço;

A – Abertura da via Aérea: A abertura da via aérea pode ser feita com a inclinação da cabeça para trás e elevação do queixo (manobra de Chin-Lift) ou com a anteriorização da mandíbula (manobra de Jaw-Thrust).

B – Ventilação: A oferta da ventilação pode ser feita utilizando um dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) ou uma máscara de bolso (pocket-mask), na frequência de 2 ventilações a cada 30 compressões. É importante observar se durante a ventilação se há movimento torácico ou abdominal. Caso o socorrista não se sinta seguro para realizar a ventilação, a prioridade é a compressão de alta qualidade.

D – Desfibrilação: Em ambiente extra-hospitalar – o uso de um DEA ajuda o socorrista a identificar se a vítima está em PCR, se é um ritmo chocável e, quando é o caso, aplica o choque na tentativa de reverter a PCR.

Quando interromper a RCP
As manobras de ressuscitação cardiopulmonar podem ser interrompidas por exaustão dos socorristas, (a
troca não deve ultrapassar 10 segundos), se o paciente acordar, tossir ou houver retorno da circulação espontânea.


Fontes
ACLS – 2015-2020 Satori Continuum Publishing
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Básico de Vida: manual do profissional. Mesquite:
Integracolor LTD, 2016.

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