A sala de espera é um local próprio para que o paciente repouse, mantendo sua fisiologia estável, enquanto aguarda ser chamado para o procedimento de coleta. Por essa razão, é conveniente que a criança tenha um ambiente próprio de espera, ou seja, sala de espera infantil. Um ambiente agradável com algum tipo de entretenimento (televisão, revistas, brinquedos) pode ser providenciado, quando possível, de forma que a criança desvie a atenção da situação que a levou até lá.
B) Coleta em criança
A coleta de sangue em criança e neonato é frequentemente problemática e difícil, para o coletador, acompanhante e criança. No momento em que a criança é convocada para o procedimento de coleta, deve-se orientar o acompanhante das situações que podem ocorrer:
• A criança pode se debater e ter que ser contida;
• A maioria das crianças chora muito;
• Em casos de crianças rebeldes e/ou de veias difíceis, há probabilidade de se ter que fazer mais de uma punção;
• Probabilidade do retorno para uma segunda coleta por necessidade técnica ou diagnóstica.
A criança deve ser preparada psicologicamente para a coleta, cabendo ao coletador conseguir a confiança da criança. Isto pode ser obtido observando o comportamento da criança na sala de espera, verificando se ela traz algum brinquedo ou livro de estórias, e qual o nível de relacionamento com o acompanhante.
Caso a criança traga algum brinquedo, este deve ser mantido com ela sempre que possível, mas sem que haja comprometimento da coleta.
Sempre que possível evitar que a criança assista a punção.
O posicionamento de coleta para crianças maiores do que um ano dependerá muito do nível de entendimento que elas possam ter. Como regra básica sugere-se:
• Neonatos e bebês devem ser colocados deitados em maca própria, solicitando a ajuda de outro profissional para garantir que a coleta aconteça sem dificuldades. Não é aconselhável que o acompanhante participe da coleta, pois o mesmo está envolvido psicologicamente com a criança. O auxiliar deve posicionar-se na cabeceira da maca no mesmo lado que o coletador, ficando um de frente para o outro. Com uma das mãos conter o braço da criança segurando-a próximo ao pulso e com a outra próxima ao garrote, apoiando o antebraço no peito ou ombro da criança. O coletador de frente para o auxiliar faz a venipunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto;
• Crianças maiores, de forma geral, colaboram para que possa fazer uma venipunção sentada. Existem duas maneiras confortáveis de se posicionar uma criança.
1) Uma delas é colocar a criança de lado, no colo do acompanhante, ficando de lado para o coletador. Um dos braços da criança ficará abraçando o acompanhante e o outro posicionado para o coletador. Dessa forma, o acompanhante desviará a atenção da criança para si segurando o rosto da mesma com uma das mãos. O auxiliar ficará posicionado ao lado do coletador onde com uma das mãos segurará o braço da criança próximo ao garrote e com a outra mão próximo ao pulso. O coletador de frente para a criança faz a venipunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto;
2) A outra, é colocar a criança no colo do acompanhante, de frente para ele com as pernas abertas e entrelaçadas a seu corpo, na altura da cintura.
O acompanhante estará abraçado a criança e de costas ou de lado para o coletador. O braço da criança ficará estendido na direção do coletador sob o braço do acompanhante.
O auxiliar ficará posicionado ao lado do coletador onde com uma das mãos segurará o braço da criança próximo ao garrote e com a outra mão próximo ao pulso. O coletador de frente para a criança faz a venipunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto.
Cuidados Básicos com o Paciente após a Coleta
• Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter pressão sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o sangramento.
• Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta.
• Observar se não está usando relógio, pulseira ou mesmo vestimenta que possa estar garroteando o braço puncionado.
• Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o local.
• A compressão do local de punção é de responsabilidade do coletor. Se não puder executá-lo, deverá estar atento à maneira do paciente fazê-lo.
Dificuldades na Coleta
Algumas dificuldades podem surgir pela inexperiência do uso do sistema a vácuo, sendo a mais frequente a falta de fluxo sanguíneo para dentro do tubo.
Possíveis causas:
01. A punção foi muito profunda e transfixou a veia. Solução: retrair a agulha.
02. A agulha se localizou ao lado da veia, sem atingir a luz do vaso.
Solução: apalpar a veia, localizar sua trajetória e corrigir o posicionamento da agulha, aprofundando-a.
03. Aderência do bisel na parede interna da veia.
Solução: desconectar o tubo, girar suavemente o adaptador, liberando o bisel e reiniciar a coleta.
04. Colabamento da veia.
Solução: diminuir a pressão do garrote.
Outras situações podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a:
• Agulha de calibre incompatível com a veia.
• Estase venosa devido à garroteamento prolongado.
• Bisel voltado para baixo.
o que deve ser feito quando agula transpor de um lado para o outro no braço da criança, quais cuidado com a mesma no momento.
ResponderExcluirNossa!!! utilizar compressão e gelo local.
ResponderExcluirAbraços
Nossa, vou morrer de dó !!!
ResponderExcluirMarcelo FDP !
ResponderExcluirTomara que furem o braço de sua mãe seu energúmeno.
que absurdo, falta de respeito
ResponderExcluirQuando a veia é muito ruim o que faço?
ResponderExcluirEnfermagem não entende muito de coleta de sangue e manter o acompanhante longe do bb por estar envolvida emocionalmente é a prova disso, pois o acompanhante deve sim acompanhar os procedimentos e uma das razões é evitar abuso, pq o que mais temos são péssimos profissionais e analfabetos funcionais na rede pública do país. Na dúvida, chame técnicos e auxiliares de laboratório que são as pessoas mais capacitadas para colher sangue.
ResponderExcluirComo vai ser a retirada de saingue em bebê de 2 meses?
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