A ressuscitação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória (PCR). O atendimento correto exige desde o início, na grande maioria dos casos, o emprego de técnicas adequadas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias.
A RCR é uma técnica de grande emergência e muita utilidade.
Qualquer interferência ou suspensão da respiração espontânea constitui uma ameaça à vida. A aplicação imediata das medidas de RCR é uma das atividades que exige conhecimento e sua execução deve ser feita com calma e disposição. A probabilidade de execução da atividade de RCR é bem pequena, porém se a ocasião aparecer, ela pode representar a diferença entre a vida e a morte para o acidentado.
Podemos definir parada cardíaca como sendo a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser constatada pela falta de batimentos do acidentado (ao encostar o ouvido na região anterior do tórax do acidentado), pulso ausente (não se consegue palpar o pulso) e ainda quando houver dilatação das pupilas (menina dos olhos), e que, pode ser revertida com intervenção rápida, mas que causa morte se não for tratada.
Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido à falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue.
Principais Causas
A parada cardíaca e a parada respiratória podem ocorrer por diversos fatores, atuando de modo isolado ou associado. Em determinadas circunstâncias, não é possível estabelecer com segurança qual ou quais os agentes que as produziram. Podem ser divididas em dois grupos, e a importância desta classificação é que a conduta de quem está socorrendo varia de acordo com a causa.
• Primárias
A parada cardíaca se deve a um problema do próprio coração, causando uma arritmia cardíaca, geralmente a fibrilação ventricular. A causa principal é a isquemia cardíaca (chegada de quantidade insuficiente de sangue oxigenado ao coração).
São as principais causas de paradas cardíacas em adultos que não foram vítimas de traumatismos.
• Secundárias
A disfunção do coração é causada por problema respiratório ou por uma causa externa. São as principais causas de parada cardiorrespiratória em vítimas de traumatismos.
a)Oxigenação deficiente: obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares.
b)Transporte inadequado de oxigênio: hemorragia grave, estado de choque, intoxicação por monóxido de carbono.
c)Ação de fatores externos sobre o coração: drogas e descargas elétricas.
No ambiente de trabalho deve-se dedicar especial atenção a trabalhos com substâncias químicas, tais como o monóxido de carbono, defensivos agrícolas, especialmente os organofosforados, e trabalhos em eletricidade, embora o infarto do miocárdio ou um acidente grave possa ocorrer nas mais variadas situações, inclusive no trajeto residência-trabalho-residência, ou mesmo dormindo.
A rápida identificação da parada cardíaca e da parada respiratória é essencial para o salvamento de uma vida potencialmente em perigo. Uma parada respiratória não resolvida leva o acidentado à parada cardíaca devido a hipóxia (falta de ar) cerebral e do miocárdio.
Se o coração para primeiro, as complicações serão maiores, pois a chegada de oxigênio ao cérebro estará instantaneamente comprometida: os músculos respiratórios perdem rapidamente a eficiência funcional; ocorre imediata parada respiratória podendo ocorrer lesão cerebral irreversível e morte.
Relação entre o lapso de tempo decorrido entre a identificação de parada cardiorrespiratória e a possibilidade de sobrevivência, com a instituição dos métodos de suporte básico de vida.
1 min: 98 %
3,5 min: 25%
5 min: 5%
Identificação de PCR
A parada cardiorrespiratória é o exemplo mais expressivo de uma emergência médica. Somente uma grande hemorragia externa e o edema agudo de pulmão devem merecer a primeira atenção antes da parada cardíaca. A identificação e os primeiros atendimentos devem ser iniciados dentro de um período de no máximo 4 minutos a partir da ocorrência, pois os centros vitais do sistema nervoso ainda continuam em atividade. A partir deste tempo, como já vimos, as possibilidades de recuperação tornam-se escassas. A eficácia da reanimação em caso de parada cardíaca está na dependência do tempo em que for iniciado o processo de reanimação, pois embora grande parte do organismo permaneça biologicamente vivo, durante algum tempo, em tais condições, modificações irreversíveis podem ocorrer no cérebro, em nível celular. Se a PCR for precedida de déficit de oxigenação, este tempo é ainda menor.
A ausência de circulação do sangue interrompe a oxigenação dos órgãos. Após alguns minutos as células mais sensíveis começam a morrer.
Os órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio são o cérebro e o coração. A lesão cerebral irreversível ocorre geralmente após quatro a seis minutos (morte cerebral). Os acidentados submetidos a baixas temperaturas (hipotermia) podem suportar períodos mais longos sem oxigênio, pois o consumo de oxigênio pelo cérebro diminui.
No atendimento de primeiros socorros, durante a aproximação, devemos observar elementos como imobilidade, palidez e os seguintes sinais que identificarão efetivamente uma parada cardiorrespiratória, a fim de iniciarmos o processo de ressuscitação, do qual dependerá a reabilitação ou não do acidentado.
A RCR é uma técnica de grande emergência e muita utilidade.
Qualquer interferência ou suspensão da respiração espontânea constitui uma ameaça à vida. A aplicação imediata das medidas de RCR é uma das atividades que exige conhecimento e sua execução deve ser feita com calma e disposição. A probabilidade de execução da atividade de RCR é bem pequena, porém se a ocasião aparecer, ela pode representar a diferença entre a vida e a morte para o acidentado.
Podemos definir parada cardíaca como sendo a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser constatada pela falta de batimentos do acidentado (ao encostar o ouvido na região anterior do tórax do acidentado), pulso ausente (não se consegue palpar o pulso) e ainda quando houver dilatação das pupilas (menina dos olhos), e que, pode ser revertida com intervenção rápida, mas que causa morte se não for tratada.
Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido à falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue.
Principais Causas
A parada cardíaca e a parada respiratória podem ocorrer por diversos fatores, atuando de modo isolado ou associado. Em determinadas circunstâncias, não é possível estabelecer com segurança qual ou quais os agentes que as produziram. Podem ser divididas em dois grupos, e a importância desta classificação é que a conduta de quem está socorrendo varia de acordo com a causa.
• Primárias
A parada cardíaca se deve a um problema do próprio coração, causando uma arritmia cardíaca, geralmente a fibrilação ventricular. A causa principal é a isquemia cardíaca (chegada de quantidade insuficiente de sangue oxigenado ao coração).
São as principais causas de paradas cardíacas em adultos que não foram vítimas de traumatismos.
• Secundárias
A disfunção do coração é causada por problema respiratório ou por uma causa externa. São as principais causas de parada cardiorrespiratória em vítimas de traumatismos.
a)Oxigenação deficiente: obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares.
b)Transporte inadequado de oxigênio: hemorragia grave, estado de choque, intoxicação por monóxido de carbono.
c)Ação de fatores externos sobre o coração: drogas e descargas elétricas.
No ambiente de trabalho deve-se dedicar especial atenção a trabalhos com substâncias químicas, tais como o monóxido de carbono, defensivos agrícolas, especialmente os organofosforados, e trabalhos em eletricidade, embora o infarto do miocárdio ou um acidente grave possa ocorrer nas mais variadas situações, inclusive no trajeto residência-trabalho-residência, ou mesmo dormindo.
A rápida identificação da parada cardíaca e da parada respiratória é essencial para o salvamento de uma vida potencialmente em perigo. Uma parada respiratória não resolvida leva o acidentado à parada cardíaca devido a hipóxia (falta de ar) cerebral e do miocárdio.
Se o coração para primeiro, as complicações serão maiores, pois a chegada de oxigênio ao cérebro estará instantaneamente comprometida: os músculos respiratórios perdem rapidamente a eficiência funcional; ocorre imediata parada respiratória podendo ocorrer lesão cerebral irreversível e morte.
Relação entre o lapso de tempo decorrido entre a identificação de parada cardiorrespiratória e a possibilidade de sobrevivência, com a instituição dos métodos de suporte básico de vida.
1 min: 98 %
3,5 min: 25%
5 min: 5%
Identificação de PCR
A parada cardiorrespiratória é o exemplo mais expressivo de uma emergência médica. Somente uma grande hemorragia externa e o edema agudo de pulmão devem merecer a primeira atenção antes da parada cardíaca. A identificação e os primeiros atendimentos devem ser iniciados dentro de um período de no máximo 4 minutos a partir da ocorrência, pois os centros vitais do sistema nervoso ainda continuam em atividade. A partir deste tempo, como já vimos, as possibilidades de recuperação tornam-se escassas. A eficácia da reanimação em caso de parada cardíaca está na dependência do tempo em que for iniciado o processo de reanimação, pois embora grande parte do organismo permaneça biologicamente vivo, durante algum tempo, em tais condições, modificações irreversíveis podem ocorrer no cérebro, em nível celular. Se a PCR for precedida de déficit de oxigenação, este tempo é ainda menor.
A ausência de circulação do sangue interrompe a oxigenação dos órgãos. Após alguns minutos as células mais sensíveis começam a morrer.
Os órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio são o cérebro e o coração. A lesão cerebral irreversível ocorre geralmente após quatro a seis minutos (morte cerebral). Os acidentados submetidos a baixas temperaturas (hipotermia) podem suportar períodos mais longos sem oxigênio, pois o consumo de oxigênio pelo cérebro diminui.
No atendimento de primeiros socorros, durante a aproximação, devemos observar elementos como imobilidade, palidez e os seguintes sinais que identificarão efetivamente uma parada cardiorrespiratória, a fim de iniciarmos o processo de ressuscitação, do qual dependerá a reabilitação ou não do acidentado.
Ao iniciar o atendimento devemos verificar o nível de consciência, tentando observar as respostas do acidentado aos estímulos verbais: "Você está bem?". Se o acidentado não responder, comunicar imediatamente ao atendimento especializado. Posicionar o acidentado em decúbito dorsal, sobre superfície plana e rígida.
Os seguintes elementos deverão ser observados para a determinação de PCR:
•Ausência de pulso numa grande artéria (por exemplo: carótida).
Esta ausência representa o sinal mais importante de PCR e determinará o início imediato das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória.
•Apnéia ou respiração arquejante. Na maioria dos casos a apneia ocorre cerca de 30 segundos após a parada cardíaca; é, portanto, um sinal relativamente precoce, embora, em algumas situações, fracas respirações espontâneas, durante um minuto ou mais, continuem a ser observada após o início da PC. Nestes casos, é claro, o sinal não tem valor.
•Espasmo (contração súbita e violenta) da laringe.
•Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios).
•Inconsciência. Toda vítima em PCR está inconsciente, mas várias outras emergências podem se associar à inconsciência. É um achado inespecífico, porém sensível, pois toda vítima em PCR está inconsciente.
•Dilatação das pupilas, que começam a se dilatar após 45 segundos de interrupção de fluxo de sangue para o cérebro. A midríase geralmente se completa depois de 1 minuto e 45 segundos de PC, mas se apresentar em outras situações. Deste modo, não utilizar a midríase para diagnóstico da PCR ou para definir que a vítima está com lesão cerebral irreversível. A persistência da midríase com a RCR é sinal de mau prognóstico. É um sinal bastante tardio e não se deve esperar por ele para início das manobras de RCR.
•Ausência de pulso numa grande artéria (por exemplo: carótida).
Esta ausência representa o sinal mais importante de PCR e determinará o início imediato das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória.
•Apnéia ou respiração arquejante. Na maioria dos casos a apneia ocorre cerca de 30 segundos após a parada cardíaca; é, portanto, um sinal relativamente precoce, embora, em algumas situações, fracas respirações espontâneas, durante um minuto ou mais, continuem a ser observada após o início da PC. Nestes casos, é claro, o sinal não tem valor.
•Espasmo (contração súbita e violenta) da laringe.
•Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios).
•Inconsciência. Toda vítima em PCR está inconsciente, mas várias outras emergências podem se associar à inconsciência. É um achado inespecífico, porém sensível, pois toda vítima em PCR está inconsciente.
•Dilatação das pupilas, que começam a se dilatar após 45 segundos de interrupção de fluxo de sangue para o cérebro. A midríase geralmente se completa depois de 1 minuto e 45 segundos de PC, mas se apresentar em outras situações. Deste modo, não utilizar a midríase para diagnóstico da PCR ou para definir que a vítima está com lesão cerebral irreversível. A persistência da midríase com a RCR é sinal de mau prognóstico. É um sinal bastante tardio e não se deve esperar por ele para início das manobras de RCR.
ATENÇÃO
No mês de outubro de 2010, foi disponibilizada a publicação Protocolo Reanimação Cardiopulmonar (RCP) 2010 -Diretrizes da American Heart Association, com os “Destaques das Diretrizes” resume os principais pontos de discussão e alterações Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Ela foi desenvolvida para que os profissionais que executam a ressuscitação e os instrutores da AHA possam se concentrar na ciência da ressuscitação e nas recomendações das diretrizes mais importantes ou controversas ou que resultem em mudanças na prática ou no treinamento da ressuscitação. Além disso, explica o raciocínio adotado nas recomendações.
As Diretrizes da AHA 2005 para RCP e ACE enfatizavam a importância de compressões torácicas de alta qualidade (a uma frequência e profundidade adequadas, permitindo retorno total do tórax após cada compressão e com interrupção mínima nas compressões torácicas). Estudos publicados antes e desde 2005 demonstram que (1) a qualidade das compressões torácicas continua necessitando de melhoria, embora a implementação das Diretrizes da AHA 2005 para RCP e ACE tenha sido associada a uma melhor qualidade de RCP e maior sobrevivência; (2) existe uma variação considerável na sobrevivência à PCR extra-hospitalar entre os serviços médicos de emergência/urgência (SME); e (3) a maioria das vítimas de PCR súbita extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP de pessoas presentes no local. As alterações recomendadas nas Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE tentam dar conta dessas questões e, também, fazem recomendações para melhorar o resultado da PCR por meio de uma nova ênfase nos cuidados pós-PCR.
Confira a publicação, na integra, clicando no link abaixo:
MUITO BOM!!!!!!!!!!!!!AMEI.
ResponderExcluirsou enfermeira emergencista, vai ai a dica para mudanças no protocolo de 2010,procedimentos que não se usam mais (ventilação boca boca) vivemos em uma guerra contra doenças como hepatite B e principalmente hepatite c que não tem vacinação...vai a dica " atenção",outra coisa a sequencia ABC tbm sofreu alteração...atualize-se...
ResponderExcluirEnfermeira emergencialista anônima, obrigada pela dica, se reparar, a postagem foi feita antes deste protocolo, mas, seguindo sua dica, o artigo está atualizado.
ResponderExcluirEspero você em outras visitas e se, encontrar algo desatualizado, por gentileza me avise.
Abraço forte.
qual é o procedimento correto,para a ventilaçao boca boca.obigada
ResponderExcluirGostaria de saber, qual é o procedimento correto para ventilaçao boca boca,que faço para ventilar?
ResponderExcluirqueria sabe o porque que pode acontece essas coisas em CARDIO-RESPIRATÓRIO???
ResponderExcluirQueria sabe quais são as torções,fraturas,convulsões e queimaduras feita pela Ressuscitação Cardio-Respiratório??
ResponderExcluirBOCA DISPOSITIVO
ResponderExcluirusa um ambu
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