Cateter venoso central |
O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) vem sendo utilizado em unidades neonatais com frequência cada vez maior, uma vez que é um dispositivo com tempo de permanência prolongado e de fácil instalação, associado a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas.
A competência técnica e legal para o Enfermeiro inserir e manipular o PICC encontra-se amparada pela Lei 7498/86 e o seu Decreto 94406/87, no seu artigo oitavo inciso I, alíneas c, g, h, e inciso II, alíneas b, e, h, i além das Resoluções: COFEN nº 240/2000 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), Cap. III, das responsabilidades, nos seus artigos 16,17 e 18, COFEN nº 258/2001 (anexo I) e do parecer técnico COREN -RJ nº 09/2000 (anexo II), foi normalizada a inserção e a manipulação deste dispositivo pelo profissional enfermeiro.
DESCRIÇÃO DO PICC
É um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo. São constituídos de poliuretano ou silicone, sendo os de silicone mais flexíveis e em sua maioria inertes (causando menor irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa). Possuem parâmetros como: calibre, comprimento, diâmetro interno, diâmetro externo e priming (volume interno), que estão especificados em tabelas de conversão que devem acompanhar o produto. Estes dispositivos podem ser encontrados em duas formas de apresentação:
Kit completo: campos cirúrgicos, torniquetes, fita métrica, soluções antissépticas, agulha introdutória, tesoura ou guilhotina, seringas, pinça auxiliar para inserção, gases, adesivos transparentes e cateter.
Mini Kit: fita métrica, agulha introdutória e cateter.
INDICAÇÕES
Obter e manter acesso venoso profundo por tempo prolongado;
Ministrar soluções hiperosmolares (ex: nutrição parenteral, solução glicosada em concentração maior que 12,5%, aminas vasoativas);
Ministrar soluções vesicantes e irritantes.
CONTRA-INDICAÇÕES
Ministrar grandes volumes “em bolus” e sob pressão;
Difícil acesso venoso periférico por punções repetidas com formação de hematoma e trombo;
Lesões cutâneas no local da inserção.
VANTAGENS
Relacionadas aos pacientes:
Manter preservados demais acessos venosos;
Menor risco de infecção em relação a outros dispositivos vasculares centrais;
Melhor hemodiluição das drogas, diminuindo a agressão ao sistema vascular;
Não há risco de trombose de sistema porta;
Menor desconforto e dor para o paciente;
Menor restrição da mobilidade;
Diminuição do estresse do paciente.
Relacionadas à equipe / instituição
Maior facilidade de inserção/manuseio quando comparado com outros dispositivos vasculares;
Diminuição do estresse da equipe pelas punções repetitivas;
Maior relação custo/benefício.
INSERÇÃO DO CATETER
ESCOLHA DO ACESSO VENOSO
Veias preferenciais para inserção: basílica, cefálica, ou mediana cubital.
Características das veias escolhidas: palpáveis, calibrosas, e “retas” o suficiente para a inserção e adequação da agulha introdutória.
A pele sobrejacente à veia escolhida deverá estar íntegra e não apresentar sinais de:
Hematomas;
Infecção (flebites, celulites e abscessos);
Alteração Anatômica.
LOCALIZAÇÃO DO CATETER
PICC (CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA)
O cateter é considerado posicionado em nível central, quando se localiza dentro dos limites do tórax. A posição ideal da ponta do cateter, é quando este estiver localizado no terço distal da veia cava superior.
CATETER DE LINHA MÉDIA
O cateter é considerado em posição periférica, quando se localiza fora dos limites do tórax, com a ponta próxima a veia axilar, sendo indicado para casos de hidratação venosa por tempo prolongado. Nesta localização, não se deve ministrar soluções hiperosmolares, irritantes ou vesicantes.
Vale ressaltar que conforme indicação clínica: o PICC poderá ser utilizado como cateter de linha média, porém o cateter de linha média não poderá ser utilizado como PICC.
ESCOLHA DO CATETER
Usar cateter com o calibre proporcional ao da veia selecionada e da terapia proposta;
Dar preferência a cateter de lúmem único;
Estar atento à tabela de conversão fornecida pelo fabricante.
MATERIAL NECESSÁRIO
A competência técnica e legal para o Enfermeiro inserir e manipular o PICC encontra-se amparada pela Lei 7498/86 e o seu Decreto 94406/87, no seu artigo oitavo inciso I, alíneas c, g, h, e inciso II, alíneas b, e, h, i além das Resoluções: COFEN nº 240/2000 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), Cap. III, das responsabilidades, nos seus artigos 16,17 e 18, COFEN nº 258/2001 (anexo I) e do parecer técnico COREN -RJ nº 09/2000 (anexo II), foi normalizada a inserção e a manipulação deste dispositivo pelo profissional enfermeiro.
DESCRIÇÃO DO PICC
É um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo. São constituídos de poliuretano ou silicone, sendo os de silicone mais flexíveis e em sua maioria inertes (causando menor irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa). Possuem parâmetros como: calibre, comprimento, diâmetro interno, diâmetro externo e priming (volume interno), que estão especificados em tabelas de conversão que devem acompanhar o produto. Estes dispositivos podem ser encontrados em duas formas de apresentação:
Kit completo: campos cirúrgicos, torniquetes, fita métrica, soluções antissépticas, agulha introdutória, tesoura ou guilhotina, seringas, pinça auxiliar para inserção, gases, adesivos transparentes e cateter.
Mini Kit: fita métrica, agulha introdutória e cateter.
INDICAÇÕES
Obter e manter acesso venoso profundo por tempo prolongado;
Ministrar soluções hiperosmolares (ex: nutrição parenteral, solução glicosada em concentração maior que 12,5%, aminas vasoativas);
Ministrar soluções vesicantes e irritantes.
CONTRA-INDICAÇÕES
Ministrar grandes volumes “em bolus” e sob pressão;
Difícil acesso venoso periférico por punções repetidas com formação de hematoma e trombo;
Lesões cutâneas no local da inserção.
VANTAGENS
Relacionadas aos pacientes:
Manter preservados demais acessos venosos;
Menor risco de infecção em relação a outros dispositivos vasculares centrais;
Melhor hemodiluição das drogas, diminuindo a agressão ao sistema vascular;
Não há risco de trombose de sistema porta;
Menor desconforto e dor para o paciente;
Menor restrição da mobilidade;
Diminuição do estresse do paciente.
Relacionadas à equipe / instituição
Maior facilidade de inserção/manuseio quando comparado com outros dispositivos vasculares;
Diminuição do estresse da equipe pelas punções repetitivas;
Maior relação custo/benefício.
INSERÇÃO DO CATETER
ESCOLHA DO ACESSO VENOSO
Veias preferenciais para inserção: basílica, cefálica, ou mediana cubital.
Características das veias escolhidas: palpáveis, calibrosas, e “retas” o suficiente para a inserção e adequação da agulha introdutória.
A pele sobrejacente à veia escolhida deverá estar íntegra e não apresentar sinais de:
Hematomas;
Infecção (flebites, celulites e abscessos);
Alteração Anatômica.
LOCALIZAÇÃO DO CATETER
PICC (CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA)
O cateter é considerado posicionado em nível central, quando se localiza dentro dos limites do tórax. A posição ideal da ponta do cateter, é quando este estiver localizado no terço distal da veia cava superior.
CATETER DE LINHA MÉDIA
O cateter é considerado em posição periférica, quando se localiza fora dos limites do tórax, com a ponta próxima a veia axilar, sendo indicado para casos de hidratação venosa por tempo prolongado. Nesta localização, não se deve ministrar soluções hiperosmolares, irritantes ou vesicantes.
Vale ressaltar que conforme indicação clínica: o PICC poderá ser utilizado como cateter de linha média, porém o cateter de linha média não poderá ser utilizado como PICC.
ESCOLHA DO CATETER
Usar cateter com o calibre proporcional ao da veia selecionada e da terapia proposta;
Dar preferência a cateter de lúmem único;
Estar atento à tabela de conversão fornecida pelo fabricante.
MATERIAL NECESSÁRIO
Bandeja contendo material estéril: duas cubas redondas; 01 tesoura; 01 pinça anatômica pequena não serrilhada; 01 pinça pean, 02 campos simples, 01 campo fenestrado, aproximadamente 20 compressas de gaze (ou quantitativo maior, se necessário); 02 capotes manga longa; 02 compressas; 01 torniquete;
Gorro, máscara, óculos e 03 pares de luvas estéreis;
Clorexidina a 2% ou 4% aquosa;
Clorexidina a 2% ou 4% ou PVP-I degermante a 10% com 1% de iodo livre;
Solução salina a 0,9%;
Seringa de 5 ml;
Fita métrica não estéril;
Cateter de calibre adequado (acompanhado de fita métrica, conjunto de agulha e introdutor estéreis);
Curativo transparente;
Esparadrapo;
O Kit utilizado (Mini Kit ou Kit completo), deverá vir acompanhado de instruções para leitura prévia.
RECURSOS HUMANOS
Para realização do procedimento, são necessários 02 profissionais (enfermeiros e/ou médicos) com treinamento teórico prático. Este procedimento não pode ser realizado por técnico ou auxiliar de enfermagem.
Fonte: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO