Definição de pré-operatório
É o período de tempo que tem início no
momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento
em que o paciente chega à sala de operação.
Subdivide-se em mediato (desde a indicação
para a cirurgia até o dia anterior a ela) e em imediato (corresponde às 24
horas anteriores à cirurgia).
Intervenções de enfermagem
Atender o paciente conforme suas
necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas);
Verificar sinais vitais;
Pesar o paciente;
Colher material para exames conforme
solicitação médica;
Observar e anotar a aceitação da dieta;
Orientar higiene oral e corporal antes de
encaminhar o paciente para o centro cirúrgico;
Manter o paciente em jejum, conforme
rotina;
Fazer tricotomia conforme rotina;
Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30
minutos antes da cirurgia;
Retirar próteses dentárias, joias,
ornamentos e identificá-los;
Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico
Definição de pós – operatório
É o período que se inicia a partir da
saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação
Subdivide-se em:
Mediato: (após 24 horas e até 7 dias
depois)
Tardio: (após 07 dias do recebimento da
alta)
Intervenções de enfermagem
Receber e transferir o paciente da maca
para o leito com cuidado, observando sondas e soro etc.
Posicionar o paciente no leito, conforme o
tipo de anestesia;
Verificar sinais vitais;
Observar o estado de consciência
(sonolência);
Avaliar drenagens e soroterapia;
Fazer medicações conforme prescrição;
Realizar movimentos dos membros superiores
ou inferiores livres se possível;
Controlar a diurese;
Assistir psicologicamente o paciente e os
familiares;
Observar e relatar as seguintes complicações:
(pulmonares “cianose, dispneia, agitação”); Urinárias (infecção e retenção
urinária); Gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede);
Vasculares (Cianoses e edemas); da ferida operatória (hemorragia, infecção e
deiscência) e choque.
1. Cirurgia Cardíaca
A cirurgia do coração aberto é mais comumente realizada para a
doença da artéria coronariana, disfunção valvular e defeitos cardíacos
congênitos.
1.1. Tipos de cirurgia cardíaca:
1-Cirurgia de “transposição” da artéria coronária.
2-Cirurgia valvular.
3-Cirurgia cardíaca congênita.
1.2. Conduta pré – operatória/cuidados de enfermagem:
Rever a doença do paciente para determinar o estado dos sistemas
pulmonar, hepático, hematológico e metabólico.
Obter estudos laboratoriais pré-operatórios.
Avaliar os esquemas medicamentosos; digital, diuréticos,
Bloqueadores beta-adrenergicos, psicotrópicos, anti-hipertensivos, álcool,
anticoagulantes, corticosteróides, antibióticos profiláticos.
Melhorar a doença pulmonar subjacente e a função respiratória para
reduzir o risco de complicações.
Estimular o paciente a interromper o fumo.
Tratar a infecção e a congestão pulmonar vascular.
Preparar o paciente para os acontecimentos no período pós –
operatório.
Avaliar estado emocional do paciente e tentar diminuir as
ansiedades.
Preparação cirúrgica.
1.3. Conduta pós-operatória/cuidados de enfermagem:
Garantir uma oxigenação adequada no período pós-operatório
imediato a insuficiência; a insuficiência respiratória é comum após a cirurgia
de coração aberto.
Empregar a monitorização hemodinâmica durante o período
pós-operatório imediato, para avaliar o estado cardiovascular e respiratório e
o equilíbrio hidroeletrolitico, no sentido de evitar complicações ou
reconhecê-las o mais cedo possível.
Monitorar a drenagem dos drenos torácicos mediastinais e pleurais.
Monitorar rigorosamente o equilíbrio hidroeletrolítico, podem
ocorrer a acidose metabólica e o equilíbrio eletrolítico depois do uso de um
oxigenador de bomba.
Administrar medicamentos pós-operatórios.
Monitorar quanto a complicações.
Instituir o marca-passo cardíaco se indicado através dos fios do
marca-passo temporário.
1.4. Intervenções de enfermagem
Minimizar ansiedade;
Promover uma troca gasosa adequada;
Manutenção do débito cardíaco adequado;
Mantendo o volume adequado de líquido;
Aliviar a dor;
Promover a orientação perceptiva e psicológica;
Outras responsabilidades de enfermagem evitando complicações.
G1- Arritmias
G2- Tamponamento cardíaco
G3- IM
G4- Embolização
G5- Sangramento
G6- Febre/infecção
G7- Insuficiência renal
2. Cirurgia Ortopédica
2.1. Tipos de cirurgia:
Redução aberta
Fixação interna
Enxerto ósseo
Artroplastia
Substituição articular
Substituição articular total
Minescectomia
Transferência tendinosa
Fasciotomia
Amputação
2.2. Cuidados de enfermagem no
pré-operatório
Avaliar o estado nutricional: hidratação
ingesta proteica e calórica maximizar a cicatrização e reduzir o risco de
complicações pelo fornecimento de líquidos intravenosos, vitaminas e
suplementos nutricionais, conforme indicado.
Determinar se a pessoa recebeu previamente
terapia com corticosteróides.
Determinar se a pessoa apresenta infecção
poderia contribuir para o surgimento de osteomielite após cirugia.
Preparar o paciente para as rotinas
pré-operatórias: tosse e respiração profunda, checagem frequente dos sinais
vitais.
Pedir ao paciente que pratique como urinar
na comadre ou no compadre na posição de decúbito dorsal, antes da cirurgia.
Familiarizar o paciente com o aparelho de
tração e a necessidade de uma tala ou um aparelho gessado, conforme indicado
pelo tipo de cirurgia
2.3. Cuidados de enfermagem no pós –
operatório:
Monitorar o estado neurovascular e tentar
eliminar a tumefação causada por edema e sangramento para dentro dos tecidos.
Imobilizar a área afetada e eliminar as
atividades a fim de proteger o local operado e estabilizar as estruturas
músculo esqueléticas.
Monitorar quanto a hemorragia e choque,
que podem resultar de um sangramento significativo e de uma hemostasia precária
dos músculos que ocorre com a cirurgia ortopédica.
2.4. Intervenções de enfermagem
Monitorando quanto choque e hemorragia
Promovendo um padrão respiratório eficaz
Monitorando o estado neurovascular
periférico
Aliviando a dor
Prevenindo infecção
Minimizando os efeitos da imobilidade
Proporcionando cuidados adicionais de
enfermagem
3. Cirurgia Gastrintestinal
3.1. Tipos de cirurgia:
Cirurgias Gástricas
Cirurgia para Hernia
Cirurgias Intestinais
Cirurgias Laparoscópica
3.2. Tratamento pré-operatório/cuidados de
enfermagem
Explicar todas as provas diagnosticas e
procedimentos para promover uma colaboração e relaxamento.
Descrever o motivo e o tipo do
procedimento cirúrgico, bem como os cuidados pós-operatórios (isto é soro,
bomba de analgesia controlada pelo paciente, sonda nasogástrica, drenos,
cuidados com a incisão, possibilidade de ostomia.
Explicar os fundamentos da respiração
profunda e ensinar ao paciente como virar-se tossir, respirar, usar o
espirômetro de incentivo e mobilizar a incisão. Essas medidas minimizarão as
complicações pós – operatórias
Administrar líquidos IV ou nutrição
parenteral total (NPT) antes da cirurgia, conforme determinado para melhorar o
equilíbrio hidroeletrolítico e o estado nutricional.
Monitorar a ingestão e a eliminação.
Enviar amostras de sangue conforme
prescrito para estudos laboratoriais pré-operatórios, e monitorar os
resultados.
Informar que o preparo do intestino será
iniciado 1 a 2 dias antes da cirurgia para uma melhor visualização.
Administrar antibióticos, conforme
prescrito.
Coordenar uma consulta como enfermeiro
terapeuta quando o paciente estiver programado para uma ostomia a fim de
iniciar o conhecimento o tratamento precoce dos cuidados pós – operatórios.
Explicar que o paciente estará em dieta
zero após a meia noite da véspera da cirurgia
3.3. Tratamento Pós – operatório/cuidados
de enfermagem:
Realizar um exame físico completo pelo
menos uma vez por plantão ou mais frequentemente, conforme indicado.
Monitorar os resultados dos exames
laboratoriais e avaliar o paciente quanto a sinais e sintomas de desequilíbrio
eletrolítico.
Manter drenos, acessos IV e todos os
cateteres.
Manter a SNG, quando prescrito.
Aplicar meias elásticas.
Estimular e ajudar o paciente a virar-se,
tossir, respirar profundamente e usar o espirômetro de incentivo a cada 2 Hs e
conforme necessidade.
Instruir sobre o uso de analgesia
controlada pelo paciente ou fornecer conforto com outros analgésicos.
Mudar os curativos todos os dias ou quando
necessário, mantendo uma técnica asséptica.
Aumentar a dieta conforme prescrito o
retorno dos sons intestinais indica que o trato GI readquiriu a motilidade.
Orientar quanto aos hábitos dietéticos.
4. Cirurgia Renal
A cirurgia renal pode incluir a
nefrectomia (remoção do rim), transplante renal para insuficiência renal
crônica, procedimentos para remover obstrução, tal como cálculos ou tumores,
procedimentos para introduzir tubos de drenagem, (nefrostomia). As abordagens
variam mas podem envolver o flanco, as regiões torácicas e abdominal.
A nefrectomia é mais utilizada, para
tumores malignos do rim, mas também pode estar indicada para traumatismo e rim
que não mais funciona devido a distúrbios obstrutivos e outras doenças renais.
A ausência de um rim não leva a uma função
renal inadequada quando o rim remanescente é normal.
4.1.Tratamento pré-operatório/cuidados de
enfermagem:
Preparar o paciente para cirurgia, com
informações a respeito da rotina da sala de cirurgia, administrar antibióticos
para limpeza intestinal.
Avaliar os fatores de risco para a tromboembolia
(Fumo, uso de anticoncepcionais orais varizes nas extremidades inferiores) e
aplicar meias elásticas, se prescrito. Rever os exercícios com a perna e
fornecer informações a respeito das meias compressivas/sequenciais que serão
utilizadas no pós-operatório.
Avaliar o estado pulmonar (presença de
dispneia, tosse produtiva, outros sintomas cardíacos relacionados) e ensinar os
exercícios de respiração profunda, tosse eficaz e uso do espirômetro de
incentivo.
Se a embolização da artéria renal está
sendo feita antes da cirurgia para pacientes com carcinoma de células renais,
monitorar e tratar dos seguintes sintomas da síndrome pós-infarto, que pode
durar até 3 dias:
- Dor no flanco.
- Febre.
- Leucocitose.
- Hipertensão.
4.2. Tratamento pós-operatório/cuidados de
enfermagem:
Monitorar os sinais vitais e a área da
incisão quanto a indícios de sangramento ou hemorragia.
Avaliar quanto a complicações pulmonares
de atelectasia, pneumonia, pneumotórax. Manter os pulmões limpos e boa drenagem
do tubo torácico, quando usado (a proximidade da cavidade torácica com a região
operada pode levar à necessidade de uma drenagem torácica pela colocação de um
dreno no pós-operatório).
Manter a permeabilidade dos tubos de drenagem
urinária (nefrostomia, cateter suprapubiano ou uretral) e extensores uretrais,
quando indicados.
Monitorar as extremidades inferiores e o
estado respiratório quanto a complicações trombólicas.
Avaliar sons intestinais, distensão
abdominal e dor que possa indicar íleo paralítico e necessidade de
descompressão nasogástrica.
Para os pacientes de transplante renal,
administrar medicamentos imunossupressores (corticosteróides, associados com
azatioprina [imuran] ou agente semelhante), conforme prescrito, e monitorar os
sinais precoces de rejeição- temperatura superior a 38.5ºC, débito urinário
diminuído, aumento de peso de 1kg ou mais durante a noite, dor ou
hipersensibilidade sobre o local do enxerto. Hipertensão, creatinina sérica
aumentada.
4.3. Intervenções de enfermagem
Aliviando a dor.
Promovendo a eliminação urinária.
Evitando a infecção.
Mantendo o equilíbrio hídrico.
5. Cirurgias proctológicas
A cirurgia proctológicas pode ser feita
para HPB ou câncer de próstata. A abordagem cirúrgica depende do tamanho da
glândula, intensidade da obstrução, idade, saúde subjacente e doença
prostática.
5.1. Intervenções cirúrgicas
Ressecção trasuretral da próstata (RTU ou
RTUP)- a mais comum e feita sem uma incisão por meio de instrumento
endoscópico.
Prostatectomia aberta
Suprapubaiana- incisão na área
suprapubiana e através da parede vesical; feita freqüentemente para HBP
Perineal – incisão entre o escroto e a
área retal; pode ser feita em pacientes com baixo risco cirúrgico, mas produz
uma incidência mais elevada de incontinência urinária e impotência.
Retropúbica- incisão ao nível da sínfise
pubiana; conserva os nervos responsáveis pela função sexual em 50% de
pacientes.
5.2. Tratamento pré-operatório / cuidados
de Enfermagem
Explicar a natureza da cirurgia e os
cuidados pós-operatórios presvistos, incluindo a drenagem por cateter,
irrigação e monitoramento da hematúria.
Discutir as complicações da cirurgia e
como o paciente se adaptará.
Incontinência ou gotejamento da urina por
até 1 ano após a operação; exercícios perineais (kegel) ajudam a readquirir o
controle urinário.
Ejaculação retrógrada – líquido seminal
liberado para dentro da bexiga e eliminado na urina me vez da uretra durante as
relações sexuais; a impotência geralmente não é uma complicação da RTU, mas é
frequentemente uma complicação da prostatectomia aberta.
Administrar a preparação intestinal
conforme prescrito, ou instruir o paciente na administração doméstica e
manter-se em jejum após a meia – noite.
Garantir um bom estado cardíaco,
respiratório e circulatório para diminuir o risco de complicações.
Administrar antibióticos profiláticos,
conforme prescrito.
5.3. Tratamento pós – operatório/cuidados
de Enfermagem:
Manter a drenagem urinária e monitorar
quanto à hemorragia.
Proporcionar cuidados com a ferida e
evitar a infecção.
Aliviar a dor e promover a deambulação
precoce.
Monitorar e evitar as complicações :
- Infecção e deiscência da ferida.
- Obstrução ou infecção urinária.
- Hemorragia.
- Tromboflebite, embolia pulmonar.
- Incontinência urinária, disfunção
sexual.
5.4. Intervenções de enfermagem
Facilitando a drenagem Urinária.
Evitando a infecção.
Aliviando a Dor.
Reduzindo a ansiedade.
6. Cirurgia neurológica
Os avanços tecnológicos e o refinamento dos procedimentos de
imageamento e das técnicas cirúrgicas tornaram possível aos neurocirurgiões
localizar e tratar das lesões intracranianas com maior precisão que outrora. Os
instrumentos microcirúrgicos permitem que o delicado tecido seja separado sem
trauma.
O uso de armações e equipamentos estereotáxicos possibilita a
localização de um alvo puntiforme específico no cérebro; as condutas
esterotáxicas são utilizadas com lasers e bisturi gama. Os vasos às estruturas
podem ser coagulados sem provocar lesões para as próprias estruturas. Para
alguns pacientes, a craniotomia permanece como a conduta mais apropriada; ela
pode ser combinada a outras modalidades de tratamento.
6.1. Tratamento pré-operatório
Em geral são colocados sob medicamentos anticonvulsivantes antes
da cirurgia para diminuir o risco de convulsões pós – operatórias. Antes da
cirurgia, os esteróides podem ser administrados para reduzir o edema cerebral.
Os líquidos podem ser restringidos. Um agente hiperosmótico e um diurético
podem ser administrados imediatamente antes e por vezes, no decorrer da
cirurgia, caso o paciente tenda a reter líquidos, como acontece com muitos
portadores de disfunção intracraniana. Uma sonda urinária de demora é inserida
antes que o paciente seja levado para a sala de cirurgia, de modo a drenar a
bexiga durante a administração dos diuréticos e para permitir que o débito
urinário seja monitorizado. O paciente pode ter um acesso central instalado
para a administração de líquidos e para a monitorização da pressão venosa
central depois da cirurgia. O paciente pode receber antibióticos, caso exista
um possibilidade de contaminação cerebral, ou diazepam antes da cirurgia para
combater a ansiedade.
O couro cabeludo é tricotomizado imediatamente antes da cirurgia,
de modo que quaisquer abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para
ficar infectadas.
6.2. Tratamentos pós – operatório:
Um acesso arterial e uma linha de pressão venosa central podem
estar posicionados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa
central. O paciente pode estar intubado e pode receber oxigenoterapia
suplementar. Além disso deve-se obter os seguintes resultados:
Reduzir o edema cerebral.
Aliviar a dor e prevenindo as convulsões.
Monitorar a PIC.
6.3. Tratamento de Enfermagem:
O histórico pré-operatório serve como uma linha basal contral a
qual podem ser julgados o estado pós-operatório e a recuperação. Esse histórico
inclui a avaliação do nível de consciência e responsividade aos estímulos e a
identificação de quaisquer déficits neurológicos, como a paralisia, disfunção
visual, alterações na personalidade e na fala, bem como distúrbios vesicais e
intestinais. A função motora dos membros é testada pela força de preensão
manual ou pela impulsão com os pés.
A compreensão que o paciente e a família têm do procedimento
cirúrgico previsto e suas possíveis sequelas é avaliada, juntamente com suas
reações à cirurgia iminente. Avalia-se a disponibilidade de sistemas de suporte
para o paciente e para a família.
Na preparação para a cirurgia, os estados físico e emocional do
paciente são trabalhados até um nível ótimo, a fim de reduzir o risco de
complicações pós-operatórias. O estado físico do paciente é avaliado para os
déficits neurológicos e seus impactos potenciais depois da cirurgia. Quando os
braços ou as pernas estão paralisados, os apoios de trocânter são aplicados aos
membros e os pés são posicionados contra uma prancha de pé. Um paciente está
afásico, os materiais para escrever ou os cartões com figuras e palavras,
indicando a comadre, copo para água, cobertor e outros itens frequentemente
utilizados, podem ser fornecidos para ajudar a melhorar a comunicação.
O preparo emocional do paciente inclui fornecer informações sobre
o que esperar depois da cirurgia. O grande curativo craniano aplicado depois da
cirurgia pode comprometer temporariamente a cura. A visão pode ficar limitada,
caso os olhos apresentem edema. Quando uma traqueostomia ou tubo endotraqueal
está em posição, o paciente será incapaz de falar até que o tubo seja removido,
de modo que deve ser estabelecido um método alternativo de comunicação.
Um estado cognitivo alterado pode fazer com que o paciente não
fique ciente da cirurgia iminente. Mesmo assim, são necessários o encorajamento
e a atenção para as necessidades do paciente. A despeito do estado de
consciência do paciente, os membros da família precisam de tranquilização e
apoio porque eles reconhecem a gravidade da cirurgia cerebral.
6.4. Prescrições de Enfermagem:
Obter a homeostase neurológica.
Regular a temperatura.
Melhorar a troca gasosa.
Tratar a privação de sensação.
Estimular a auto – imagem.
Monitorar a PIC aumentada, o sangramento e o choque hipovolêmico.
Prevenir as infecções.
Monitorar a atividade convulsiva.
7. Cirurgias ginecológicas
As cirurgias ginecológicas são uma gama de cirurgia relacionada ou
aparelho reprodutor feminino, entre algumas delas pode-se relacionar: a
histectomia, salpingectomia, oforectomia, portos cesarianos, perinioplastia,
ligadura tubária entre outras, todas elas possuem cuidados em comuns estes
cuidados também irá depender bastante das necessidades de cada paciente, a
enfermagem tem papel fundamental para com esta paciente isso se deve pela
grande influencia psicossocial que a mesma irá enfrentar, desta forma cabe a
enfermagem diversos cuidados relacionados ao paciente alguns deles estão
relacionados logo abaixo:
7.1. Cuidados pré – operatórios:
Manter paciente em jejum.
Efetuar tricotomia local.
Providenciar enteroclisma.
Elaborar tipagem sanguínea.
Aplicar pré – anestésico prescrito.
Providenciar preparo psicológico.
7.2. Cuidados pós – operatórios:
Sonda vesical: deverá ser retirada 24 à 48 horas após cirurgia,
observar drenagem e aspectos da urina.
Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais.
Alimentação progressiva – iniciar 24 ou 48 horas após cirurgia
(critério médico).
Estimular deambulação precoce.
Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias
BIBLIOGRAFIA
- BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico –
cirurgico. 9ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan: 2002.
- NETTINA. Prática de Enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara
Koogan: 1996.
Gostei muito destas explicações. Queria só tentar completar á respeito de Pós-operatório que ele se divide em imediato POI até as 24 h posteriores à cirurgia< mediato 24 h até 7dias e tardio após 7 dias da alta
ResponderExcluirfiz uma cirurgia de enxerto osseo dentario , a falta do repouso absoluto pode trazer quais os riscos?quero saber tamber se o osso pode descolar?
ResponderExcluirparabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirparabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirgostei, um tópico que poderia ser adicionado seria sobre cirurgia vascular, ambutação, by pass, etc. os cuidados específicos como anticoagulantes. e o uso de antigoaluantes em outras cirurgias. e os cuidados com trombose venosa.
ResponderExcluirme ajudem!!
ResponderExcluirpreciso de materia sobre cirurgia de mudança de sexo, com pre e pos cuidados de enfermagem. obrigado
Saiba que essas explicações
ResponderExcluirme ajudaram bastante em relação a algumas duvidas que eu tinha valeu.
Parabéns!
ResponderExcluirMuito bem montado.
Ola, adoreiii!
ResponderExcluirParabens
Como faço para seguir o blog, ou ser parceira ( começando agora) rsrsrs
- aguardo respostas
http://guiapraticodaenfermagem.blogspot.com.br/
Muito bom....
ResponderExcluirme ajudou bastante!!!!!
Muito bom mesmo valeu eu recomendo este site.
ResponderExcluirMuito bom valeu
ResponderExcluirMuito gratificante
Gostei!!
ResponderExcluirExcelente...me ajudou bastante.
ResponderExcluirexcelente...vale apena ler cada palavra me ajudou bastante
ResponderExcluirJhu Disse que foi gratificante
ResponderExcluirsou técnica em enfermagem e tenho especialização em hemodiálise amei de paixão muito claro em todos os assuntos. obrigada!!! vanessa
ResponderExcluirMuito bom !!!
ResponderExcluirfarei amanha uma rtu,gostei das informações.
ResponderExcluirfarei amanha uma rtu,gostei das informações.
ResponderExcluirGostaria de. Saber sobre dietas para gastroplasti
ResponderExcluiro que e nefrotomia,cuidados de enfermagem, exames e medicamentos
ResponderExcluirgostaria de saber sobre nefrotomia, exames e medicações
ResponderExcluirvaleu a pena estudar este artigo, obrigado.
ResponderExcluirgostei muito do conteúdo! me ajudou bastante
ResponderExcluirótimo conteúdo me ajudou bastante!
ResponderExcluirgostaria de cuidados pós e pré operatorios, cuidados de enfermagem em pacientes em cirurgia do aparelho respiratório e do sistema urinário
ResponderExcluirOlá bom dia! fiz uma cirurgia na bexiga dia 24/11 ontem percebi que tem gases dentro de mim isso é normal?
ResponderExcluirOlá bom dia! Fiz uma cirurgia na bexiga agora dia 24/11/2016 e só ontem percebi que te gases dentro de mim,isso é normal? Eu não entendo nada disso é os médicos não me orientaram o que tinha que fazer por favor me ajude me tire essa dúvida obrigado
ResponderExcluirOlá bom dia! Fiz uma cirurgia na bexiga agora dia 24/11/2016 e só ontem percebi que te gases dentro de mim,isso é normal? Eu não entendo nada disso é os médicos não me orientaram o que tinha que fazer por favor me ajude me tire essa dúvida obrigado
ResponderExcluirIsto não é normal, a sensação de "ar" pode indicar enfisema subcutâneo e, como a cirurgia foi na bexiga pode indicar pneumoperitônio.
ResponderExcluirPROCURE MÉDICO URGENTE
entrei pra procurar uma coisa e encontrei tudo e mais um pouco.....amei o site
ResponderExcluirBom dia !! Quero saber se na cirurgia ortopedica tem alguma outra intervençao cirurgica alternativa a cirurgia ?
ResponderExcluirAdorei, constituiu um grande suporte de revisão. Encontrei mais do que procurava . Força
ResponderExcluir