Bolsa de gel |
Objetivos
Aplicar agentes físicos numa zona do corpo do paciente para produzir mudanças da temperatura tissular com um objetivo terapêutico:
Hipotermia:
•Reduzir temperaturas excessivamente elevadas, secundárias a processos febris de qualquer etiologia.
•Diminuir a atividade metabólica e como consequência o requerimento de oxigênio em determinadas situações (aumento da pressão intracraniana, edema cerebral).
Hipertermia:
Manter uma temperatura corporal normal, em casos de cirurgia, choque.
Aplicações secas:
•Bolsas de água quente.
•Bolsas de gelo.
Aplicações úmidas:
•Banhos de água fria e álcool.
•Compressas: podem ser quentes ou frias, segundo indicação.
Precauções
•A aplicação de calor ou frio local requer uma vigilância estreita do paciente, já que pode provocar lesões tissulares se a temperatura ou o tempo de exposição não são adequados (especial cuidado as crianças, anciões e pacientes comatosos).
•Tomar os sinais vitais: temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, antes, durante e depois do procedimento, já que são índices de reação ao calor e ao frio.
•Não aplicar nunca o dispositivo sobre a pele do paciente.
•Observar a pele do paciente durante todo o procedimento, para detectar possíveis sinais que indiquem a necessidade de modificar ou suspender a aplicação: tais como: eritema, palidez ou cianoses excessivas.
•A aplicação de calor ou frio em feridas abertas ou lesões que possam abrir-se requer seguir uma técnica asséptica para não produzir contaminação adicional.
Desenvolvimento da Técnica
•Tranqüilizar ao paciente e informar-lhe com respeito o motivo da aplicação.
•Preparar o material necessário, segundo indicação.
•Preencher as bolsas com água quente ou gelo, sacando o ar antes de fechá-las.
•Colocar o dispositivo coberto por um pano, para evitar a aplicação direta sobre a pele do paciente.
•Procurar a solução mais cômoda para o paciente.
•Suspender a aplicação quando se atinja o objetivo adequado ou se observe alguma alteração.