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Apostila completa para concursos fisioterapia com 1900 páginas.

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Treinamento ressuscitação cardiopulmonar



1. Treinamento

O coração tem sido há muito tempo, o maior causador de óbitos. A maioria desses óbitos é em conseqüência de parada cardíaca, e muitas vítimas morrem ao chegar no hospital. A morte súbita é a maior incidência das situações de emergência do mundo.
Quanto mais rápido for o atendimento a esta vítima, com aplicação de RCPC imediatamente, menor será o nosso índice de óbitos. Temos apenas 06 (seis) minutos para iniciarmos RCPC sem deixar seqüelas para a vítima por falta de oxigenação cerebral.

Morte súbita - É a parada súbita do coração e que pode acontecer com ou sem sintoma.

2. Iniciando

É preciso saber:

a)Reconhecer os sinais de parada cardíaca;
b)Aplicar RCPC;
c)Chamar o Pronto Socorro.

Após 02 (duas) horas do início dos sinais e sintomas de parada cardíaca, as vítimas evoluem a óbito. Chamando o Pronto Socorro e iniciando imediatamente a RCPC as vítimas passam a ter uma maior chance de sobreviver.

Obs 1: Precisamos iniciar RCPC até 4 (quatro) minutos após ter acontecido a parada do coração.
Obs 2: O atendimento médico deve ser realizado até nos próximos 4 (quatro) minutos.
Danos ao cérebro após 4-6 minutos, começam a se manifestar e efetivam-se após 10 (dez) minutos sem aplicação de RCPC.

3. Sucesso

Compreende a execução da técnica corretamente, e não da sobrevivência ou não da vítima. É preciso deixar claro que, mesmo que a vítima sobreviva após a RCPC, é necessário atendimento médico profissional. A RCPC faz a manutenção dos sinais vitais, aguardando o suporte avançado. A técnica oferece uma sobrevida de até 40%.

4. Confirmando a eficiência

1 - Observar a expansão do tórax após as insuflações;
2 - Verificar o pulso após o primeiro minuto de RCPC e após a cada 4-5 minutos.

5. Interrompendo

• No retorno do pulso e da respiração;
• Na substituição por outro socorrista treinado;
• Na exaustão;
• Local tornar-se perigoso;
• O médico pedir para parar;
• Caso a parada cardíaca estiver instalada por mais de 30 minutos com ou sem RCPC. Esta informação é controversa, porém é recomendação da (Associação dos Médicos Intensivistas Americanos).

6. Posição de Recuperação

Utilizadas para vítimas inconscientes, que respiram e sem lesões:

1- Deitar a vítima para o lado esquerdo (caso não haja lesão de cabeça, pescoço ou coluna);
2- Manter o braço esquerdo estendido para trás;
3- Manter o braço direito sob o queixo;
4- Manter a perna direita flexionada sobre a esquerda.

7. Roupas da vítima

Em geral, não há necessidade de folgar ou retirar a roupa da vítima, a não ser que:

1 - O colarinho não permitir a verificação do pulso carotídeo;
2 - Roupas grossas não estejam permitindo localizar a ponta do osso esterno;
3 - Caso as vestes impeçam o posicionamento correto das mãos;
4 - Caso o protocolo local permita o corte da roupa para expor o tórax anterior.

8. Funcionamento

As compressões sobre o tórax estimulam o fluxo sanguíneo através do coração e sistema circulatório. As compressões empurram 1/3 do fluxo normal. As insuflações demandam 16% de oxigênio, o suficiente para manutenção das funções básicas de vida.

9. Quando não aplicar

• Decaptação;
• Rigor Mortis;
• Decomposição;
• Parte do corpo próxima ao solo arroxeada;
• Após de trinta minutos sem receber qualquer tipo de atendimento;
• Local perigoso para o atendimento.

Obs: A exceção é dada em casos de pré-afogamento em água fria.

10. Perigos

O vômito é o principal causador de complicações em caso de aplicação de RCPC, para isso devemos:

1 - Colocar a vítima de lado até que o vômito pare;
2 - Proteger nosso dedo e limpar a boca da vítima;
3 - Colocar a vítima novamente na posição correta e reiniciar RCPC.

10.1. Distensão gástrica

Consiste na entrada de ar para os pulmões através de uma insuflação muito forte. Isso é perigoso porque o ar dentro do estômago comprime os pulmões impedindo a expansão torácica. Isso pode evitado aplicando uma insuflação com uma força suficiente para que o ar chegue até os pulmões e mantendo sempre as vias aéreas abertas.

10.2. Aspiração

Consiste na inalação de substâncias estranhas para o espaço pulmonar. Algumas substâncias são importantes lembrar, tais como: tóxicas, líquidas não gástricas.

11. Possíveis lesões

• Fratura de costelas;
• Afastamento de costelas;
• Entrada de ar ou sangue para o tórax;
• Hematoma pulmonar;
• Laceração de pulmões, fígado ou baço.

Podemos evitar das seguintes formas:

1 - Colocando as mãos corretamente sobre o peito da vítima.
2 - Entrelaçando os dedos abertos sem encostá-los no tórax.
3 - Massageando de forma rítmica sem afundar demais o tórax.

Obs: Próteses dentárias dentes quebrados ou soltos deverão ser retirados caso estejam atrapalhando a técnica correta.

12. Prevenindo infecções no treinamento

1- Pratique insuflações somente em boneco.
2- Pratique compressões torácicas somente em boneco.
3- Pratique compressões abdominais somente em boneco.

Não pratique o treinamento em bonecos se você tiver:

1 - Ferimento nas mãos;
2 - Ferimentos na boca ou face;
3 - Gripe ou resfriado;
4 - Hepatite B;
5 -HIV.

O boneco deve ser limpo da seguinte maneira:

1) Esfregando toda a face do boneco, por dentro e por fora com algodão ou gaze embebido em álcool;
2) Deixando a gaze ou algodão embebido em álcool por 30 minutos até evaporar.

13. Erros nas insuflações

• Inadequada hiper-extensão do pescoço;
• Nariz da vítima aberto;
• Insuflar sem moderação;
• Não realizar o processo ver, ouvir e sentir;
• Não encostar devidamente boca a boca ou boca ao nariz da vítima.

14. Erros nas compressões

• Flexionar à altura dos joelhos;
• Comprimir o local errado;
• Dobrar os cotovelos;
• Manter os braços desalinhados com o peito
• Deixar os dedos tocar no peito;
• Mão desalinhada com o osso do peito;
• Cumprir com a base da mão ao invés do punho;
• Afastar a mão do peito durante as compressões;
• Movimentos das compressões sem ritmo;
• Golpes e socos ao invés das compressões.

15. Memorizando os passos para adultos

• Avalie o nível de consciência;
• Chame a ambulância;
• Posicione a vítima;
• Abra as vias aéreas (hiperextenda o pescoço);
• Olhe, ouça e sinta se há respiração;
• Aplique dois sopros boca a boca;
• Verifique se há pulso na artéria do pescoço.

16. Memorizando os passos para crianças e bebês

• Avalie o nível de consciência;
• Chame a ambulância;
• Posicione a criança de costas;
• Abra as vias aéreas (hiperextenda o pescoço);
• Olhe, ouça e sinta se há respiração;
• Aplique dois sopros moderados boca a boca;
• Verifique se há pulso na artéria do pescoço, no caso de crianças; e na artéria do braço, no caso de bebês;
• Iniciar as compressões no peito.

Enfº Marcelo Rodrigues

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