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Hantavirose



Aspectos Clínicos e Epidemiológicos

Doenças agudas que se manifestam sob as formas de Febre Hemorrágica com Sd. Renal (FHSR) e Sd. Pulmonar por Hantavírus (SPH). Nas Américas, até o momento, só foi Dx a SPH, caracterizada por: febre, mialgias, dor abdominal, vômitos e cefaléia; seguidas de tosse produtiva, dispnéia, taquipnéia, taquicardia, HAS, hipoxemia arterial, acidose metabólica e edema pulmonar não cardiogênico. O paciente evolui para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

Agente etiológico

É um vírus RNA. Hantavírus pertencentes a família Bunyaviridae.

Reservatórios

Os roedores, especialmente os silvestres. Cada tipo de hantavírus parece ter tropismo por uma determinada espécie de roedor. Nesses animais, a infecção não é letal, o que pode mantê-lo como reservatório dos vírus durante toda a vida. Nesses animais, os hantavírus são isolados nos pulmões e rins, sendo eliminados, em grande quantidade, na saliva, urina e fezes, durante longos períodos.

Modo de Transmissão

Inalação de aerossóis formados a partir de secreções e excreções dos roedores. Outras formas de transmissão: ingestão de alimentos e água contaminados; percutânea (escoriações e mordeduras de roedor); contato do vírus com mucosa, p. ex., conjuntival; acidentalmente, em biotérios e laboratórios. Há ainda possibilidade de transmissão pessoa a pessoa.

Período de Incubação

Varia de 12-16 dias.

Período de Transmissibilidade

Desconhecido.

Complicações

Na SPH: insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

Diagnóstico

Suspeita clínica e epidemiológica, mas o Dx de certeza é feito através de exames laboratoriais: imunofluorescência, ELISA e soroneutralização. A confirmação se dá através de PCR e imunohistoquímica de órgãos (+).

Diagnóstico Diferencial

SPH: septicemias, leptospirose, viroses respiratórias, PN atípicas (legionela, micoplasma, clamidia), histoplasmose pulmonar e pneumocitose.

Tratamento

SPH: desde o início do quadro respiratório, estão indicadas medidas gerais de suporte clínico (UTI nos casos mais graves). Recomenda-se as medidas de isolamento dos pacientes com proteção de barreiras (avental, luvas e máscaras) e cuidados especiais na SPH, com o isolamento respiratório.

Características Epidemiológicas

No Brasil, a doença tem sido Dx de forma esporádica, sendo que os 3 primeiros casos (1993) da SPH foram identificados em Juquitiba (SP). Desde então, mais 10 casos foram registrados (SP e MG). Dos 13 casos, 11 foram a óbito.

Vigilância Epidemiológica

Objetivos

Manter um sistema que permita identificar os casos e conhecer os fatores de risco associados à doença, a fim de direcionar ações adequadas de controle; realizar investigação epidemiológica de todos os casos suspeitos.

Notificação

Trata-se de doença emergente e qualquer caso suspeito é de notificação compulsória imediata para desencadeamento de controle, investigação e tratamento.

Definição de caso de SPH

Suspeito: paciente previamente sadio com Hx de Sd. gripal: febre Ý 38°, mialgias, calafrios, grande astenia, sede e cefaléia, acompanhadas de sinais de insuficiência respiratória aguda de causa não determinada ou edema pulmonar não cardiogênico, na 1º semana da doença. Na fase cardiopulmonar, os dados clínicos associados a achados laboratoriais, como leucocitose com desvio à esquerda, trombocitopenia, VG Ý , infiltrados pulmonares intersticiais e Ý DHL, podem levar à suspeita de SPH.

Confirmado: paciente com as características clínicas do suspeito e exame de laboratório específico para confirmação por ELISA (IgM ou soroconversão por IgG), PCR ou imunohistoquímica (+).

Medidas de Controle

Investigação epidemiológica: investigação clínica e/ou laboratorial de todos os casos, para confirmação Dx; determinação da provável forma e local de contágio, sendo importante pesquisar os fatores de risco e o provável reservatório do vírus; condições propícias à proliferação de roedores nos locais de trabalho ou moradia e as atividades em áreas potencialmente contaminadas. Deverá ser feito o mapeamento de todos os casos para se precisar a distribuição espacial e geográfica da doença (onde está ocorrendo), determinando-se, assim, as áreas onde se procederão às ações de controle.

Controle de roedores: eliminação de todos os resíduos que possam servir de tocas e ninhos, evitar entulhos, armazenar insumos e produtos agrícolas longe das residências e em galpões elevados do solo;

Controle químico: só indicado em ambiente urbano, em áreas de alta infestação por roedores.

Precauções com roedores silvestres e de laboratórios: como no momento não se sabe quais os roedores potenciais transmissores, recomenda-se que todos devam ser manejados com cuidado, como se estivessem contaminados.

Fonte: FUNASA

1 Comentário:

Anônimo disse...

cite alguns cuidados da enfermagem em referncia a hantavirose

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