O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.
Existe uma relação direta entre a temperatura do corpo e a frequência do pulso. Em geral, exceto em algumas febres, para cada grau de aumento de temperatura existe um aumento no número de pulsações por minuto (cerca de 10 pulsações).
O pulso pode ser apresentado variando de acordo com sua frequência, regularidade, tensão e volume.
a) Regularidade (alteração de ritmo)
Pulso rítmico: normal
Pulso arrítmico: anormal
b) Tensão
c) Frequência - Existe uma variação média de acordo com a idade.
d) Volume - Pulso cheio: normal
Pulso filiforme (fraco): anormal
A alteração na frequência do pulso denuncia alteração na quantidade de fluxo sanguíneo.
As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso são: digestão, exercícios físicos, banho frio, estado de excitação emocional e qualquer estado de reatividade do organismo.
No desmaio / síncope as pulsações diminuem.
Através do pulso ou das pulsações do sangue dentro do corpo, é possível avaliar se a circulação e o funcionamento do coração estão normais ou não.
Pode-se sentir o pulso com facilidade:
• Procurar acomodar o braço do acidentado em posição relaxada.
• Usar o dedo indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida para sentir o pulso, fazendo uma leve pressão sobre qualquer um dos pontos onde se pode verificar mais facilmente o pulso de uma pessoa.
• Não usar o polegar para não correr o risco de sentir suas próprias pulsações.
• Contar no relógio as pulsações num período de 60 segundos. Neste período deve-se procurar observar a regularidade, a tensão, o volume e a frequência do pulso.
O pulso radial pode ser sentido na parte da frente do punho. Usar as pontas de 2 a 3 dedos levemente sobre o pulso da pessoa do lado correspondente ao polegar.
O pulso carotídeo é o pulso sentido na artéria carótida que se localiza de cada lado do pescoço. Posicionam-se os dedos sem pressionar muito para não comprimir a artéria e impedir a percepção do pulso.
Do ponto de vista prático, a artéria radial e carótida são mais fáceis para a localização do pulso, mas há outros pontos que não devem ser descartados.
Existem no corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente sanguínea.
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dna
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