Super Apostila

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Apostila completa para concursos fisioterapia com 1900 páginas.

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Coleta sangue crianças maiores e adultos

A) Posicionamento do braço

O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima.

B) Garroteamento

O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes. O garrote deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente.



Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a venipunção, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises (por exemplo: cálcio).

C) Seleção da região de punção

A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma venipunção, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis a dor. As veias são tubos nos quais o sangue circula, da periferia para o centro do sistema circulatório, que é o coração.
As veias podem ser classificadas em: veias de grande, médio e pequeno calibre, e vênulas. De acordo com a sua localização, as veias podem ser superficiais ou profundas. As veias superficiais são subcutâneas e com freqüência visível por transparência da pele, sendo mais calibrosas nos membros. Devido à sua situação subcutânea permitir visualização ou sensação táctil, são nessas veias que se fazem normalmente à coleta de sangue.

As veias mais usuais para a coleta de sangue são:
Veia Cefálica / Veia mediana cubital / Veia mediana cefálica / Veia longitudinal (ou antebraquial) / Veia mediana basílica / Veia do dorso da mão / Veia marginal da mão /Veia basílica




Escolher uma região de punção envolve algumas considerações:

Selecionar uma veia que é facilmente palpável;
• Não selecionar um local no braço ao lado de uma mastectomia;
• Não selecionar um local no braço onde o paciente foi submetido a uma infusão intravenosa;
• Não selecionar um local com hematoma, edema ou contusão;
• Não selecionar um local com múltiplas punções.

TENTE ISTO, se tiver dificuldade em localizar uma veia:

• Recomenda-se utilizar uma bolsa de água quente por mais ou menos cinco minutos sobre o local da punção e em seguida garrotear;
• Nos casos mais complicados, colocar o paciente deitado com o braço acomodado ao lado do corpo e garrotear com o esfigmomanômetro (em P.A. média) por um minuto.

NUNCA aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver deslocamentos das placas acarretando sérias conseqüências.

D) Técnica para coleta de sangue a vácuo

Antes de iniciar uma venipunção, certificar-se de que o material abaixo será de fácil acesso:

01. Tubos necessários à coleta;
02. Etiqueta para identificação do paciente;
03. Luvas;
04. Swabs ou mecha de algodão embebida em álcool etílico a 70%;
05. Gaze seca e estéril;
06. Agulhas múltiplas;
07. Adaptador para coleta a vácuo;
08. Garrote;
09. Bandagem, esparadrapo;
10. Descartador de agulhas.
Após o material estar preparado, iniciar a venipunção:

01. Verificar quais os exames a serem realizados;
02. Lavar e secar as mãos;
03. Calçar luvas;
04. Fazer antissepsia do local da punção;

Primeiro, do centro do local de perfuração para fora, em sentido espiral; e após, de baixo para cima, forçando uma vascularização local;
05. NUNCA toque o local da punção após antissepsia, exceto com luvas estéreis.



06. Conectá-la ao adaptador. Estar certo de que a agulha esteja firme para assegurar que não Solte durante o uso Remover a capa superior da agulha múltipla, mantendo o bisel voltado para cima;



07. Colocar o garrote;

08. O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mão e seguro firmemente entre o indicador e o polegar;



09. No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos esticar a pele do paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (movimento único);



10. O sistema agulha-adaptador deve estar em um ângulo de coleta de 15º em relação ao braço do paciente;



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1. Segurando firmemente o sistema agulha adaptador com uma das mãos, com a outra pegar o tubo de coleta a ser utilizado e conectá-lo ao adaptador.
NOTA: Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema, pois durante a coleta, a mudança de mão poderá provocar alteração indevida na posição da agulha;



12. Com o tubo de coleta dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, até que a tampa tenha sido penetrada. NOTA: Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um ótimo preenchimento;



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3. Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido;
14. Quando o tubo estiver cheio e o fluxo sangüíneo cessar, remova-o do adaptador trocando-o pelo seguinte;
15. Acoplar o tubo subseqüente em ordem específica a cada um dos exames solicitados, sempre seguindo a seqüência correta de coleta;



16. À medida que forem preenchidos os tubos, homogeneizá-los gentilmente por inversão (4 a 6 vezes);

NOTA:

01. Agitar vigorosamente pode causar espuma ou hemólise.

02. Não homogeneizar ou homogeneizar insuficientemente os tubos de Sorologia pode resultar em uma demora na coagulação.

03. Nos tubos com anticoagulante, homogeneização inadequada pode resultar em agregação plaquetária e/ou microcoágulos.



17. Tão logo termine a coleta do último tubo retirar à agulha;



18. Com uma mecha de algodão exercer pressão sobre o local da punção, sem dobrar o braço, até parar de sangrar;
19. Uma vez estancado o sangramento aplicar uma bandagem;

20. A agulha deve ser descartada em recipiente próprio para materiais infecto contaminantes;


8 Comentários:

ROBERTO disse...

MUITO INTERESSANTE,PARABENS POR ESSE SUPER BLOGGER!!!

Adm. Blog disse...

Roberto, obrigada pela visita e gentileza no comentário.
Abraços

PATRICIA disse...

Muito bem estruturado , parabéns !

Anônimo disse...

MUITO BOM.

MPC disse...

Adorei o blog. Sou da área da patologia clínica e espero que continue escrevendo essas informações ótimas.

Anônimo disse...

Eu amei essas dicas!!!muito obrigada.

Anônimo disse...

qual a fonte desta assepsia em espiral?porfavor, pois ja procurei uma fonte.

Unknown disse...

fiquei na duvida:, na coleta sem vacuo, deve se retirar totalm
ente o garrote , ou deixa um pouquinho apertado?

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