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Diabetes Mellitus e Enfermagem


O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbio do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. As consequências do DM, em longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente dos rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).

Diabetes Mellitus se dá quando há:

Sintomas clássicos e valores de glicemia de jejum = ou maior 126 mg/dl.
Sintomas clássicos e valores de glicemia realizada em qualquer momento do dia = ou maior 200 mg/.
Sem sintomas, mas com glicemia = ou maior 126 mg/dl em mais de uma ocasião.

Valor normal da glicemia: 70 a 110 mg/dl

Sinais e sintomas:

Poliúria, nictúria;
Polidipsia (boca seca);
Emagrecimento rápido;
Fraqueza, astenia, letargia;
Prurido vulvar;
Acuidade visual;
Hiperglicemia/glicosúria;
Proteinúria, neuropatia periférica, retinopatia, úlceras pés, infecções, impotência sexual.

Condições de risco:

Idade maior ou = 40 anos;
História familiar;
Obesidade (androide);
Doenças vasculares, HA, dislipidemia;
Mães RN c/ + 4 Kg;
História hiperglicemia/glicosúria;
Uso medicamentos diabetogênicos;
Antecedentes de aborto, parto prematuro.

Classificação do diabetes Mellitus

TIPO I OU INSULINODEPENDENTE: 5% a 10% dos casos, maioria inicia na infância e juventude. Fatores genéticos e ambientais.

TIPO II OU NÃO-INSULINO-DEPENDENTE: 90% dos casos, característico da idade adulta, incidência maior com o envelhecimento. Fatores hereditários; obesidade é frequente (60% a 90%). Pode precisar de insulina para controle glicêmico.

DIABETES GESTACIONAL: 7,6% das gestantes. Risco de morbidade perinatal. Retorna a normalidade na maioria das vezes após o parto.

TIPO I - Características clínicas

Caracteriza-se pela destruição das células. Beta do pâncreas. Resulta de combinação de fatores genéticos, imunológicos (resposta autoimune) e possivelmente ambientais.
Início ocorre na infância ou juventude, antes dos 30 anos de idade.
Diagnóstico se baseia em quadro clínico abrupto com glicemia muito aumentada.
Pouca ou nenhuma insulina endógena.
Partes progridem para insulinoterapia em curto período de tempo. Precisam insulina p/ preservar a vida.
Propenso a cetose na ausência de insulina.
Complicação aguda: cetoacidose diabética.

TIPO II - Características clínicas

Ocorre: secreção deficiente de insulina e resistência à insulina (sensibilidade diminuída dos tecidos à insulina - maior em obesos).
Normalmente a insulina liga-se a receptores especiais nas superfícies das células, desencadeando uma série de reações envolvidas no metabolismo da glicose dentro da célula.
Início em qualquer idade, geral/ acima dos 30 anos.
Início insidioso c/ poucos ou sem sintomas clínicos.
Não há dependência de insulina. Seu uso pode ser introduzido (evitar ou tratar estados de hiperglicemia).
Cetose rara. Exceto sob estresse ou infecção.
Complicação aguda: Síndrome não cetótica hiperosmolar.
Diagnóstico clínico e laboratorial.

Diabetes gestacional - Características clínicas

Ocorre em cerca de 7,6% das gestações.
Aparece no 2º ou 3º trimestre da gravidez devido a hormônios secretados pela placenta que inibem a ação da insulina.
Após a gravidez: risco futuro de desenvolver a doença - 30% a 40% desenvolverão DM tipo II após 10 anos (especialmente as obesas).
Controle precário de Diabetes tem sido associado à má-formação congênita, macrossomia, parto difícil, cesariana e natimortos.
Tratamento: Inicial dietético e monitoramento da glicose. Se hiperglicemia persistir indicado insulina. Os hiperglicemiantes orais são contra-indiciados.

Assistência de enfermagem ao portador de diabetes mellitus individualizada e sistematizada

Avaliação (Histórico e Exame Físico);
Identificação dos problemas;
Diagnóstico de Enfermagem;
Assistência de Enfermagem (plano/prescrição/intervenção);
Evolução;
Em todos os níveis: ambulatorial, domiciliar, hospitalar (emergência e internação);
Visão do homem integral: bio-psico-socio-espiritual, inserido na família, comunidade e trabalho.

Assistência de enfermagem quanto à terapêutica medicamentosa

Identificação correta do tipo de insulina, seringa, agulha, ação, dosagem e via de administração.
Utilização de técnica asséptica.
Rodízio dos locais de aplicação: face anterior da coxa, face externa/posterior do braço, nádegas e abdômen.
Avaliação de lipodistrofias e reações alérgicas.
Observação da conservação correta.
Alimentar o paciente depois da insulinoterapia.
Avaliar e ensinar autoaplicação - incluir cuidados no preparo, conservação, tipo agulha e seringa.
Orientar uso de hipoglicemiantes orais: tipo, ação, dosagem, frequência.

Quanto à hiperglicemia

Conhecer, observar e orientar sinais e sintomas (visão turva, poliúria, polidipsia, fraqueza, dor abdominal, sonolência, náuseas, vômitos, perda da consciência, coma); reforçar importância do tratamento correto;
Caso ocorra, manter vias aéreas livres e oxigenar s/n;
Coletar sangue para glicemia e dosagem de Na (sódio) e K (potássio);
Realizar glicosúria;
Administrar insulina conforme prescrição, respeitando rodízio e local (em emergência Insulina R pode ser via intramuscular ou endovenosa);
Instalação de PVC;
Controlar rigorosa/ de SV e perfusão periférica;
Infundir reposição hidroeletrolítica (SF, potássio, bicarbonato);
Monitorizar e avaliar nível de consciência;
Controlar diurese (se inconsciente cateterismo vesical);
Observar sinais de hipoglicemia durante tratamento.

Quanto à hipoglicemia

Orientar sinais e sintomas e para portar fonte de glicose;
Conhecer e observar sintomas de hipoglicemia (tremores, sudorese, palidez, fome, visão turva, cefaléia, distúrbios de comportamento, perda da consciência, coma);
Paciente em hipoglicemia: consciente: Colher amostra de sangue para glicemia; Oferecer carboidrato de ação rápida (suco, açúcar). Paciente inconsciente: NPVO; Infusão de glicose hipertônica (a 50%) via endovenosa, Glucagon via endovenosa ou intramuscular (hospitalar);
Realizar glicosúria e controle da diurese;
Manter vias aéreas livres (aspiração s/n) e oxigenar s/n;
Controlar sinais vitais e perfusão periférica;
Avaliar nível de consciência;
Assim que possível, alimentar VO

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