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Ataque isquêmico transitório x avc isquêmico



- Ataque Isquêmico Transitório (AIT):

O conceito atual de AIT  se caracteriza por um déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, secundário a uma doença vascular isquêmica, com duração menor que 1 hora e sem evidência de lesão isquêmica nos exames de imagem. 

Portanto, AIT e AVC isquêmico são espectros de uma mesma doença vascular isquêmica encefálica e a sua definição dependerá dos métodos de imagem utilizados. Desta forma, a persistência dos sinais clínicos ou a presença de alterações nos exames de imagem é que definem o AVC isquêmico.

A aplicação deste conceito tem grande impacto na prática clínica atual, pela possibilidade do uso de trombolítico no AVC isquêmico agudo, e pelo fato de os resultados deste tratamento estar diretamente relacionados à precocidade de administração.

A principal causa de AIT é a oclusão do vaso por material embólico proveniente de placa de ateroma proximal ao vaso ocluído ou de origem cardíaca. Deve ser conduzido como  emergência médica, pois 10% a 20% dos pacientes com AIT poderão evoluir com um AVCI em 90 dias, sendo 50% destes nas primeiras 48hs.

- Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI):

Caracteriza-se tipicamente como episódio de disfunção neurológica decorrente de isquemia focal cerebral ou retiniana, com sintomas típicos durando mais do que 24 hrs e com presença de lesão em exames de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética do crânio).

O AVCI pode ser classificado de acordo com a sua apresentação clínica ou de acordo com a sua etiologia. A classificação clínica mais utilizada é a de Bamford e a etiológica é a do “TOAST” - Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment , que subdivide os infartos cerebrais em 5 grupos causais:

(1)Aterosclerose de grandes artérias,
(2)Cardioembolismo,
(3)Oclusão de pequenas artérias (Lacunas),
(4)Infartos por outras etiologias e
(5) Infartos de origem indeterminada. 

Diagnóstico diferencial e confirmação diagnóstica 

O quadro clínico observado na fase aguda do AVC pode ser semelhante a outras condições neurológicas, que devem ser lembradas e excluídas. As principais condições que mimetizam AVC na fase aguda são:

- Epilepsia, com ou sem paresia de Todd
- Hipo ou hiperglicemia
- Estado confusional agudo
- Lesão expansiva intracraniana.
- Outras, tais como: intoxicação exógena, distúrbios metabólicos, doenças desmielinizantes, síncope, encefalopatia hipertensiva e paralisia de nervo periférico.

Para diagnóstico acurado, confirmação diagnóstica e exclusão de outras patologias, deve se proceder logo que houver suspeita de AVC, aos seguintes passos e exames básicos e imprescindíveis:

- Anamnese dirigida, que deve questionar a forma de instalação e evolução dos sintomas, atividade realizada no momento da instalação; horário do início; sintomas relacionados, histórico de fatores de risco; histórico de doença cardiovascular e/ou cerebrovascular;
- Exame clínico acurado que deve incluir além do convencional, exame vascular periférico, e ausculta dos vasos do pescoço;

- Exame neurológico e uso de escalas: Escala de coma de Glasgow e escala de déficit neurológico do National Institute of Health (NIHSS);

- Exames de sangue: glicemia sérica, hemograma completo com plaquetas, eletrólitos, creatinina, Tempo de Protrombina, Tempo de tromboplastina parcial ativado;

- Exame de imagem do cérebro, em geral, Tomografia computadorizada do crânio.

Estes procedimentos e exames visam confirmar o diagnóstico de AVC, fazer o diagnóstico diferencial e excluir outras patologias que possam mimetizar AVC. Devem ser realizados rápida e precisamente, para garantir a viabilidade do tratamento emergencial do AVC e a possibilidade de trombólise em caso de AVCI.

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