O choque hipovolêmico é o tipo mais frequente de choque. É uma situação de emergência decorrente da
perda de grande quantidade de líquidos e sangue.
A consequência direta da perda de volume sanguíneo é a redução da oferta de oxigênio para atender a demanda de tecidos periféricos. Dessa forma, se essa redução atingir um nível crítico, o organismo desencadeia a mudança do metabolismo aeróbico para o anaeróbico. Essa situação faz com que o coração deixe de bombear sangue para o corpo, levando a problemas em vários órgãos e colocando a vida do paciente em risco.
Causa
O choque hipovolêmico acontece quando há uma hemorragia em que se perde muito sangue. Essa situação, geralmente, acontece após:
Acidentes de trânsito;
Quedas de grande altura;
Hemorragia interna;
Úlceras ativas;
Feridas ou cortes profundos;
Menstruação intensa.;
Diarreia prolongada;
Vômitos excessivos, e
Queimaduras muito graves.
Quando os órgãos não são propriamente irrigados com oxigênio, ocorre a morte celular, falência de órgãos e, consequentemente, a morte.
Sintomas
Os sintomas do choque hipovolêmico são decorrentes da perda excessiva de líquidos e podem incluir:
Náuseas e vômitos;
Cansaço excessivo e tontura;
Dor de cabeça progressiva e constante;
Pele muito pálida e fria;
Confusão;
Dedos e lábios azulados e sensação de desmaio.
Geralmente os sintomas são facilmente identificáveis, especialmente se a hemorragia for visível, no entanto, em casos de hemorragia interna, estes sinais podem ser mais difíceis de detectar.
Fonte
ZEVEDO, Luciano César Pontes de; TANIGUCHI, Leandro Utino; LADEIRA, José Paulo; MARTINS,
Herlon Saraiva; VELASCO, Irineu Tadeu. Medicina intensiva: abordagem prática. [S.l: s.n.], 2018.